Re: Cardumes
Enviado: quinta dez 10, 2009 10:39 am
Não descobri mais nada mas posso acrescentar o seguinte:
Nada neste mundo que envolva o comportamento animal funciona por acaso.
À excepção do Homem todos os outros animais movem-se consoante os níveis de alimento disponíveis. E mesmo assim só na história moderna é que isso é verdade. O Homem também movimentava-se, em tampos pré-históricos desse modo, em busca de alimento.
É sempre à volta deste que teremos que nos centrar para entender a migração das espécies.
Obviamente que poderemos falar de dois tipos de espécies de peixes:
→ Os residentes;
→ Os migrantes.
Os primeiros, facilmente se percebem que ao longo de todo o ano deambulam pela nossa costa. Muitos deles até não se afastam muito de determinadas zonas (é por isso que se diz que em determinada zona dá mais este ou aquele tipo de peixe). A quantidade de alimento disponível vai influenciar fortemente a fixação dessas mesmas espécies.
Os migrantes…correm a trás de outro tipo de alimento. Pelo facto de estas espécies migrantes serem preferencialmente carnívoras percorrem os mesmos percursos que a base da sua alimentação faz.
Dir-lhe-ia que as correntes é que determinam o movimento dos peixes, estes peixes migrantes). Mais concretamente a temperatura da água dessas mesmas correntes.
Dependendo da temperatura, associada logicamente às correntes a base alimentar do Mar - O Kril – move-se e prolifera com mais ou menos abundância levando a trás de si o 2º grau da cadeia alimentar – calas / lulas / sardinhas…e mais qualquer coisa que já não me lembro…Há os arenques também.
Obviamente que perante o maior numero destes últimos os predadores entram também logo em acção…
E a lógica é esta.
Nestas coisas de encontro dos cardumes, os homens do mar, os pescadores profissionais sabem muito mais que nós.
Os grandes lobos-do-mar são sábios nestas coisas de análise das correntes e temperaturas das águas. Por norma empírica as alturas do ano são já perfeitas constatações para esta lógica do surgimento dos cardumes.
Mas…cada vez mais…não é bem assim.
As mudanças climatéricas têm uma palavra a dizer nesta situação. Aí novamente os Lobos-do-mar…sabem novamente mais que ninguém.
Por isso meu amigo… pergunte-lhes o que quer saber, especialmente aos mais velhos…que facilmente obterá as respostas que questiona.
Duarte Nuno Nóbrega
Nada neste mundo que envolva o comportamento animal funciona por acaso.
À excepção do Homem todos os outros animais movem-se consoante os níveis de alimento disponíveis. E mesmo assim só na história moderna é que isso é verdade. O Homem também movimentava-se, em tampos pré-históricos desse modo, em busca de alimento.
É sempre à volta deste que teremos que nos centrar para entender a migração das espécies.
Obviamente que poderemos falar de dois tipos de espécies de peixes:
→ Os residentes;
→ Os migrantes.
Os primeiros, facilmente se percebem que ao longo de todo o ano deambulam pela nossa costa. Muitos deles até não se afastam muito de determinadas zonas (é por isso que se diz que em determinada zona dá mais este ou aquele tipo de peixe). A quantidade de alimento disponível vai influenciar fortemente a fixação dessas mesmas espécies.
Os migrantes…correm a trás de outro tipo de alimento. Pelo facto de estas espécies migrantes serem preferencialmente carnívoras percorrem os mesmos percursos que a base da sua alimentação faz.
Dir-lhe-ia que as correntes é que determinam o movimento dos peixes, estes peixes migrantes). Mais concretamente a temperatura da água dessas mesmas correntes.
Dependendo da temperatura, associada logicamente às correntes a base alimentar do Mar - O Kril – move-se e prolifera com mais ou menos abundância levando a trás de si o 2º grau da cadeia alimentar – calas / lulas / sardinhas…e mais qualquer coisa que já não me lembro…Há os arenques também.
Obviamente que perante o maior numero destes últimos os predadores entram também logo em acção…
E a lógica é esta.
Nestas coisas de encontro dos cardumes, os homens do mar, os pescadores profissionais sabem muito mais que nós.
Os grandes lobos-do-mar são sábios nestas coisas de análise das correntes e temperaturas das águas. Por norma empírica as alturas do ano são já perfeitas constatações para esta lógica do surgimento dos cardumes.
Mas…cada vez mais…não é bem assim.
As mudanças climatéricas têm uma palavra a dizer nesta situação. Aí novamente os Lobos-do-mar…sabem novamente mais que ninguém.
Por isso meu amigo… pergunte-lhes o que quer saber, especialmente aos mais velhos…que facilmente obterá as respostas que questiona.
Duarte Nuno Nóbrega