Os problemas das canas descatalogadas
Re: Os problemas das canas descatalogadas
Pessoal,a reposição de material danificado não é reposta ou assistida como mandam as regras porque com o diz o Tiago a capacidade do nosso mercado é tão diminuta que ia fazer mossa nas vendas.
Como sabem de ano para ano por vezes os materias são os mesmos com ligeiras alterações e a cara lavada.
A assistência também funciona muito como um banco, o cliente que consome de vez em quando,o cliente regular e o cliente por via da disponibilidade finançeira como conheço alguns visitam a loja diariamente
abraço
Manuel Matos
Como sabem de ano para ano por vezes os materias são os mesmos com ligeiras alterações e a cara lavada.
A assistência também funciona muito como um banco, o cliente que consome de vez em quando,o cliente regular e o cliente por via da disponibilidade finançeira como conheço alguns visitam a loja diariamente
abraço
Manuel Matos
Re: Os problemas das canas descatalogadas
É uma boa discussão esta, mas, a mim parece que talvez o próprio fabricante em consonância com a marca para quem trabalha, ficar com as matrizes que definem o formato da cana, comprimento, conicidade e espessura, (bem como o tipo de carbono a usar) e a dada altura quando houvesse um pedido para substituição de um elemento, era só a fábrica produzir esse elemento (só o blanc bastava) no entanto isso não é assim tão rentável e eles estão-se marimbando para a malta, eles querem é vender cada gama que lançam no mercado.
Boas pescarias
Boas pescarias

- tiagopacheco
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Re: Os problemas das canas descatalogadas
A Fábrica é que se está marimbando para a gente todos e para as marcas eheheh
- joseafonso
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Re: Os problemas das canas descatalogadas
Tiago, não devias generalizar, pois existem algumas marcas que fazem da assistência, ponto de honra.tiagopacheco Escreveu:Eu compreendo a questão financeira que implica isto... pois as marcas , e falo das nacionais não tem o poderio da Shimano ou da Daiwa para ter digamos 1000 canas de determinado modelo paradas, 1000 doutro modelo, 1000 doutro, 1000 doutro etc só para assistências durante 5 ou 10 anos. É simplesmente impossivel para uma marca nacional como a Yuki, a Vega, ou NBS, Amorim, etc ter imaginem , ja nem digo 50, mas 25 de todos os modelos, em expositor à espera que se partam.. Simplesmente porque já lhes é difícil venderem as canas todas, quanto mais terem canas paradas.
Eu falo da marca que uso e que me patrocina. Nas canas de gama média e alta, de certeza que nunca terão problemas de assistência, na maioria do casos gratuita.
Ainda e passados 4 anos, a Artfishing continua a ter alguns elementos para canas que vendeu de uma marca que representava.
Se o material não partir muito (como por vezes sucede com alguns modelos de marcas (onde por vezes partem "todas"), o problema não é grave. A Yuki é uma marca nova no mercado (os donos dela, não, têm já muitos anos de mercado) e felizmente não tem tido grandes problemas com o seu material (mesmo com o material de baixo custo).
Isto não é por acaso, deve-se a uma aposta em material (se calhar mais caro que a concorrência), mas também mais fiável.
Ninguém no seu perfeito juízo acha que as suas canas nunca vão partir, por isso a melhor opção é garantirem o mais que puderem assistência para o material que vendem.
Ab
- joseafonso
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Re: Os problemas das canas descatalogadas
A fábrica não te vende nada.tiagopacheco Escreveu:A Fábrica é que se está marimbando para a gente todos e para as marcas eheheh
Quem te vende o material feito pela fábrica é que tem que ser responsável pela assistência.
Ab
- tiagopacheco
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Re: Os problemas das canas descatalogadas
Eu só generalizei porque não queria estar a referir nomes nem situações.joseafonso Escreveu:Tiago, não devias generalizar, pois existem algumas marcas que fazem da assistência, ponto de honra.tiagopacheco Escreveu:Eu compreendo a questão financeira que implica isto... pois as marcas , e falo das nacionais não tem o poderio da Shimano ou da Daiwa para ter digamos 1000 canas de determinado modelo paradas, 1000 doutro modelo, 1000 doutro, 1000 doutro etc só para assistências durante 5 ou 10 anos. É simplesmente impossivel para uma marca nacional como a Yuki, a Vega, ou NBS, Amorim, etc ter imaginem , ja nem digo 50, mas 25 de todos os modelos, em expositor à espera que se partam.. Simplesmente porque já lhes é difícil venderem as canas todas, quanto mais terem canas paradas.
Eu falo da marca que uso e que me patrocina. Nas canas de gama média e alta, de certeza que nunca terão problemas de assistência, na maioria do casos gratuita.
Ainda e passados 4 anos, a Artfishing continua a ter alguns elementos para canas que vendeu de uma marca que representava.
Se o material não partir muito (como por vezes sucede com alguns modelos de marcas (onde por vezes partem "todas"), o problema não é grave. A Yuki é uma marca nova no mercado (os donos dela, não, têm já muitos anos de mercado) e felizmente não tem tido grandes problemas com o seu material (mesmo com o material de baixo custo).
Isto não é por acaso, deve-se a uma aposta em material (se calhar mais caro que a concorrência), mas também mais fiável.
Ninguém no seu perfeito juízo acha que as suas canas nunca vão partir, por isso a melhor opção é garantirem o mais que puderem assistência para o material que vendem.
Ab
Sei que há marcas que fazem ponto de honra nas assistências, mas sei de outras que não o fazem.
Simplesmente não quero estar a referir nomes de umas nem outras.
Em relação à Yuki realmente é um facto que a Artfishing ainda tem muito material de outra marca que representava... Felizmente o seu dono conseguiu suportar o rombo que teve, aposto que com sacrificio,e conseguiu reerguer-se de uma situação muito merdosa que um porco teve com ele e da qual não vou falar aqui... Mas será que todas as marcas conseguiam? Será que não lhe custou? E estamos a falar de uma marca até fiável , a anterior ... mas será que os importadores conseguem ter elementos de todas as canas de todas as marcas que representam? Era nisto que estava a falar...
Há ai Empresas que mandam fazer 10 ou 20 canas de um modelo da sua própria marca... E fazem-se de grandes, quanto mais terem elementos de marcas "de fora" que apenas importam...
Sim ... Isso sei eu loljoseafonso Escreveu:A fábrica não te vende nada.tiagopacheco Escreveu:A Fábrica é que se está marimbando para a gente todos e para as marcas eheheh
Quem te vende o material feito pela fábrica é que tem que ser responsável pela assistência.
Ab
Re: Os problemas das canas descatalogadas
Vou deixar a minha opinião, que vale o que vale. É apenas mais uma, mas é de alguém que conhece muito bem o meio, e vive há muitos anos este tipo de questões.
Considero-me uma pessoa equilibrada e coerente, mas sinceramente como consumidor não me interessa o quanto custa à marca ter ou não ter centenas de canas em stock só para reposição de elementos.
Não há uma metodologia perfeita, existem sempre canas que por um ou outro motivo partem mais do que outras, isso acontece e muitas vezes foge as crenças de quem as compra. É difícil prever. Mas tem que existir uma tabela em que para x canas existam y elementos para substituir, tendo que ser muito gradual consoante os valores. Partir uma cana de 30 euros e deitar fora, ainda se entende, se passados 4 anos não exisitr substituição, agora, uma cana de 300 euros, não os ter, é uma falta de respeito para o consumidor. Mas atenção que falamos de pesca, se forem ás outras áreas a coisa não muda muito, até piora. A evolução, a sociedade de consumo assim o obriga.
Pessoalmente dou muito valor a estas coisas. Em Portugal, até hoje, do que eu vi, e não é por ter qualquer tipo amizade ( que nem tenho) nessa marca, a Vega é a anos luz a marca que melhor trabalha este aspecto. Mas a anos luz. Rápidos, normalmente são assertivos, e costumam ter elementos com por vezes 10 anos para troca. Acho isso positivo. Em termos gerais acho isso muito bom. Parabéns para eles.
A situação que falas Tiago, de as marcas falarem com as fábricas, etc para se fazer os elementos, faz sentido, mas é algo que tem que ser tratado entre Importador e marca/fábrica. O consumidor final, nada tem com isso, e não tem que levar com esses imbróglios.
Felizmente na maioria das marcas com maior ou menos dificuldade se consegue os elementos, mas existem casos chatos.
Aquilo que a mim por exemplo me faz confusão, é existirem canas em mercado/stock, e com elementos partidos, sei de uma ou outra marca em que os vendedores, respondem que ter elementos para substituição de canas de 300 euros ( " Não é assim, implica muita coisa") . Isto sim para mim é escandaloso e reflecte a forma como uma ou outra marca trabalha no mercado. Os resultados deles, parece-me que a médio prazo vão se fazer notar.
Aquilo que como pescador que gasta dinheiro em material e como sabem não é pouco, é que exista sempre uma coerência, e assertividade e que em cada caso se procure solucionar o melhor possível e não complicar como muitas vezes acontece. O consumidor não serve só para comprar, serve para ser bem atendido e ser tratado com respeito. Seja na pesca ou em outra área qualquer.
Considero-me uma pessoa equilibrada e coerente, mas sinceramente como consumidor não me interessa o quanto custa à marca ter ou não ter centenas de canas em stock só para reposição de elementos.
Não há uma metodologia perfeita, existem sempre canas que por um ou outro motivo partem mais do que outras, isso acontece e muitas vezes foge as crenças de quem as compra. É difícil prever. Mas tem que existir uma tabela em que para x canas existam y elementos para substituir, tendo que ser muito gradual consoante os valores. Partir uma cana de 30 euros e deitar fora, ainda se entende, se passados 4 anos não exisitr substituição, agora, uma cana de 300 euros, não os ter, é uma falta de respeito para o consumidor. Mas atenção que falamos de pesca, se forem ás outras áreas a coisa não muda muito, até piora. A evolução, a sociedade de consumo assim o obriga.
Pessoalmente dou muito valor a estas coisas. Em Portugal, até hoje, do que eu vi, e não é por ter qualquer tipo amizade ( que nem tenho) nessa marca, a Vega é a anos luz a marca que melhor trabalha este aspecto. Mas a anos luz. Rápidos, normalmente são assertivos, e costumam ter elementos com por vezes 10 anos para troca. Acho isso positivo. Em termos gerais acho isso muito bom. Parabéns para eles.
A situação que falas Tiago, de as marcas falarem com as fábricas, etc para se fazer os elementos, faz sentido, mas é algo que tem que ser tratado entre Importador e marca/fábrica. O consumidor final, nada tem com isso, e não tem que levar com esses imbróglios.
Felizmente na maioria das marcas com maior ou menos dificuldade se consegue os elementos, mas existem casos chatos.
Aquilo que a mim por exemplo me faz confusão, é existirem canas em mercado/stock, e com elementos partidos, sei de uma ou outra marca em que os vendedores, respondem que ter elementos para substituição de canas de 300 euros ( " Não é assim, implica muita coisa") . Isto sim para mim é escandaloso e reflecte a forma como uma ou outra marca trabalha no mercado. Os resultados deles, parece-me que a médio prazo vão se fazer notar.
Aquilo que como pescador que gasta dinheiro em material e como sabem não é pouco, é que exista sempre uma coerência, e assertividade e que em cada caso se procure solucionar o melhor possível e não complicar como muitas vezes acontece. O consumidor não serve só para comprar, serve para ser bem atendido e ser tratado com respeito. Seja na pesca ou em outra área qualquer.
- tiagopacheco
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Re: Os problemas das canas descatalogadas
FILIPEPC Escreveu:Vou deixar a minha opinião, que vale o que vale. É apenas mais uma, mas é de alguém que conhece muito bem o meio, e vive há muitos anos este tipo de questões.
Considero-me uma pessoa equilibrada e coerente, mas sinceramente como consumidor não me interessa o quanto custa à marca ter ou não ter centenas de canas em stock só para reposição de elementos.
Não há uma metodologia perfeita, existem sempre canas que por um ou outro motivo partem mais do que outras, isso acontece e muitas vezes foge as crenças de quem as compra. É difícil prever. Mas tem que existir uma tabela em que para x canas existam y elementos para substituir, tendo que ser muito gradual consoante os valores. Partir uma cana de 30 euros e deitar fora, ainda se entende, se passados 4 anos não exisitr substituição, agora, uma cana de 300 euros, não os ter, é uma falta de respeito para o consumidor. Mas atenção que falamos de pesca, se forem ás outras áreas a coisa não muda muito, até piora. A evolução, a sociedade de consumo assim o obriga.
Pessoalmente dou muito valor a estas coisas. Em Portugal, até hoje, do que eu vi, e não é por ter qualquer tipo amizade ( que nem tenho) nessa marca, a Vega é a anos luz a marca que melhor trabalha este aspecto. Mas a anos luz. Rápidos, normalmente são assertivos, e costumam ter elementos com por vezes 10 anos para troca. Acho isso positivo. Em termos gerais acho isso muito bom. Parabéns para eles.
A situação que falas Tiago, de as marcas falarem com as fábricas, etc para se fazer os elementos, faz sentido, mas é algo que tem que ser tratado entre Importador e marca/fábrica. O consumidor final, nada tem com isso, e não tem que levar com esses imbróglios.
Felizmente na maioria das marcas com maior ou menos dificuldade se consegue os elementos, mas existem casos chatos.
Aquilo que a mim por exemplo me faz confusão, é existirem canas em mercado/stock, e com elementos partidos, sei de uma ou outra marca em que os vendedores, respondem que ter elementos para substituição de canas de 300 euros ( " Não é assim, implica muita coisa") . Isto sim para mim é escandaloso e reflecte a forma como uma ou outra marca trabalha no mercado. Os resultados deles, parece-me que a médio prazo vão se fazer notar.
Aquilo que como pescador que gasta dinheiro em material e como sabem não é pouco, é que exista sempre uma coerência, e assertividade e que em cada caso se procure solucionar o melhor possível e não complicar como muitas vezes acontece. O consumidor não serve só para comprar, serve para ser bem atendido e ser tratado com respeito. Seja na pesca ou em outra área qualquer.


