Sim estou a falar da canarinha ou mesmo do camarão selvagem.
Sendo esses dos hipermercados e de viveiros, não havera diferenças?
Estou.me a referir em termos de pesca a boia.
isca para pescar
Re: isca para pescar
A camarita que eu saiba não se vende nos supermercados, são camarões pequenos utilizados para a pesca. Não têm nada a ver com o acamarão dito selvagem que se vende para consumo humano.emanes Escreveu:Sim estou a falar da canarinha ou mesmo do camarão selvagem.
Sendo esses dos hipermercados e de viveiros, não havera diferenças?
Estou.me a referir em termos de pesca a boia.


Re: isca para pescar
Isto ensinou-me um 'lobo do mar' com quase 80 anos...A melhor maneira de se saber o que um peixe está a comer é abrir-lhe o bucho mal se apanhe o 1º exemplar...lembro-me duma pescaria de sargos que fiz em que reparei que o 1º sargo que apanhei tinha perceves e mexilhão no bucho,apanhei das duas coisas e deixei os ralos na caixa,resultou...apanhei mais 16bloody27 Escreveu:Eu sou ainda nova nestas andanças(4-5 meses)e a minha questão é qual o melhor isca para pescar junto á costa no mar. Sou da Madeira e a iscas que uso é o camarão branco ou vermelho. O que acham? O peixe que encontro cá são besugos, sargos, salemas, facaios, taínhas, douradas, dobradas, etc....se nao for pedir de mais qual a isca mais adequada para estes peixes?
Só para acabar, akelas embalagens que compramos nos supermercados de sortido de marisco(mexiloes camarao pekenino, etc) resulta para a pesca???? Obrigado e fikem bem

Portanto e como já foi dito,não vale a pena dares bife do lombo aos maganos se ele só estão habituados a comer papas de serrabulho todos os dias

Ou seja...varia conforme a zona onde te encontras,pesquisa e descobre por ti , vais ver que te darás bem

Abraço
Vasco
Re: isca para pescar
Não posso deixar de dizer que considero este seu raciocino bastante coerente,aliás,acho mesmo que a partir de hoje vou começar a iscar os ralos pela cabeça e não pelo rabo como sempre o fiz.sargalhão Escreveu:Forma de colocação da isca:
A maioria dos peixes pratica a depredação, ou seja persegue uma presa qualquer para se alimentar.
As regras da natureza são claras…se alguém persegue outro é perseguido…e invariavelmente é sempre à frente do perseguidor.
Ok…até aqui não existe dúvidas.
O que é preciso demonstrar nesta teoria é que os animais funcionam por hábitos, por repetições, por sistematização…por registo de procedimentos. Os nossos “animais” são exímios nessas lógicas de funcionamento ou seja novamente, fazem o que sempre fizeram a vida toda, ora por transmissão de genes ora por experiências de vida – Tentativa e erro.
Se…se é perfeitamente normal um peixe observar a presa por de trás (porque esta encontra-se em fuga) como reagirá quando esta regra apresentar-se alterada?
É complexo…digo-vos mais é deveras interessante ao ponto de provocar muitas interrogações, mesmo ao próprio peixe.
Por observação directa já constatei que por vezes o predador hesita na deglutição da presa quando esta encontra-se bem “arregalada” (de frente).
Não sei…não sei mesmo…
Na minha pesca evito sempre meter qualquer isca nos meus anzóis com a cabeça virada para baixo…mesmo que minhocas.
Já vi em aquário de água salgada que os peixinhos não atacavam a minhoca quando metia na água com a cabeça virada para baixo.
Pois…novamente…
E então se no aquário (peixinhos iguais ao que capturo em competição regional) são relutantes em comer pela cabeça e então…? Vou cometer a mesma asneira em competição.
A acrescentar a este anterior raciocínio…mais 3 coisas:
- Porque é que alguns peixes apresentam falsamente olhos nas caudas, tanto no mar como em terra; Borboletas por exemplo?
- Porque é que quando se pratica caça submarina (também já pratiquei muita) não deveremos olhar olhos nos olhos para os peixes e sempre que isso acontece o peixe parece que tem um foguete no rabo?
- Já repararam que mesmo as amostras (Rapalas) para a pesca do peixe de alto-mar encontram-se presas na sua forma natural – no sentido da fuga?
Por último:
Conhecem algum animal que não goste de “atacar” por de trás?
Karva comente este raciocínio. E os outros senhores também
DNN
Obrigado pela reflexão partilhada!

Morrendo e aprendendo...
Re: isca para pescar
Na altura era para ter comentado esta ideia do Sargalhão e depois passou-me.
De qualquer forma julgo que nunca há certezas absolutas em nada, e esta situação não é excepção. Poderá haver um fundo de verdade no que foi dito, mas na minha opinião não se pode generalizar. Tudo dependerá do isco (vítima) e do predador (atacante). Vou deixar apenas um exemplo para pensarmos:
A Gaivota nunca engole um peixe pela traseira, é sempre de cabeça. Porquê? Porque senão não conseguiria engolir o peixe devido às espinhas dorsais do mesmo, que impediriam a descida pela goela. Claro que no processo da captura do peixe, decerto o mesmo tentou fugir à Gaivota (com excepção das Bogas que lhes ofereço
). Concerteza o mesmo se passará entre peixes.
No fim, concordo que conforme a espécie de peixe que pretendemos e o isco que estamos a utilizar, devemos fazer uma apresentação o mais natural e aproximada àquilo que o peixe está acostumado a encontrar na natureza.

De qualquer forma julgo que nunca há certezas absolutas em nada, e esta situação não é excepção. Poderá haver um fundo de verdade no que foi dito, mas na minha opinião não se pode generalizar. Tudo dependerá do isco (vítima) e do predador (atacante). Vou deixar apenas um exemplo para pensarmos:
A Gaivota nunca engole um peixe pela traseira, é sempre de cabeça. Porquê? Porque senão não conseguiria engolir o peixe devido às espinhas dorsais do mesmo, que impediriam a descida pela goela. Claro que no processo da captura do peixe, decerto o mesmo tentou fugir à Gaivota (com excepção das Bogas que lhes ofereço

No fim, concordo que conforme a espécie de peixe que pretendemos e o isco que estamos a utilizar, devemos fazer uma apresentação o mais natural e aproximada àquilo que o peixe está acostumado a encontrar na natureza.
Re: isca para pescar
Deixe-me discordar das suas afirmações Ramiro.
O exemplo que dá da gaivota ou de outro animal terrestre não poderá ter qualquer relação com um ambiente marino (submerso).
Primeiramente os peixes não possuem movimentos peristálticos para o acto da deglutição, tanto que não possuem esófago, pelo menos no sentido tradicional do nosso conhecimento. E os que têm, obviamente será de muito reduzidas dimensões…quase imperceptível.
Neste momento não lhe posso dar grandes certezas mas quase lhe garanto que só mesmo os peixes recolhectores, os herbívoros, necrófagos e todos os outros simplesmente não predadores poderão, estes sim, poderão possuir o tal esófago (zona onde poderia existir os tais movimentos peristálticos…como a gaivota o faz para engolir o peixe).
A passagem dos alimentos faz-se directamente da boca para o intestino, sendo na maioria das vezes pelo acto de sucção. Coisa que os animais terrestres não fazem.
A sucção é típica de ambientes aquosos ou seja terá que haver condições propícias (água) para que a brutalidade da devoração aconteça.
Aliado a este raciocínio os peixes predadores têm que forçosamente possui dentes. De contrário correriam o risco da presa se escapar. Muitas espécies inclusive possuem pequeníssimos dentes quase imperceptíveis (o exemplo dos tunídios). E esses dentes por norma possuem uma inclinação no sentido do estômago.
Portanto a problemática das escamas para estes predadores não constitui qualquer problemática, simplesmente pela compensação da presença dos dentes do predador.
De forma inversa – A gaivota…não possui dentes. Os movimentos de deglutição para além de serem acompanhados pelo levantar da cabeça são acompanhados pelos peristálticos – forma dos músculos do esófago a “puxar” o alimento para o estômago.
…
Mas como o Ramiro diz, também nessa parte sou totalmente de acordo “De qualquer forma julgo que nunca há certezas absolutas em nada, e esta situação não é excepção”
Estamos sempre a falar de situações gerais ou de maior frequência no reino animal.
…é por isto e por outras que a pesca, não sendo uma ciência exacta, torna-se num fascínio, onde um sem número de teorias poderão provocar diálogos de horas a fio.
Um abraço
Duarte NNóbrega
O exemplo que dá da gaivota ou de outro animal terrestre não poderá ter qualquer relação com um ambiente marino (submerso).
Primeiramente os peixes não possuem movimentos peristálticos para o acto da deglutição, tanto que não possuem esófago, pelo menos no sentido tradicional do nosso conhecimento. E os que têm, obviamente será de muito reduzidas dimensões…quase imperceptível.
Neste momento não lhe posso dar grandes certezas mas quase lhe garanto que só mesmo os peixes recolhectores, os herbívoros, necrófagos e todos os outros simplesmente não predadores poderão, estes sim, poderão possuir o tal esófago (zona onde poderia existir os tais movimentos peristálticos…como a gaivota o faz para engolir o peixe).
A passagem dos alimentos faz-se directamente da boca para o intestino, sendo na maioria das vezes pelo acto de sucção. Coisa que os animais terrestres não fazem.
A sucção é típica de ambientes aquosos ou seja terá que haver condições propícias (água) para que a brutalidade da devoração aconteça.
Aliado a este raciocínio os peixes predadores têm que forçosamente possui dentes. De contrário correriam o risco da presa se escapar. Muitas espécies inclusive possuem pequeníssimos dentes quase imperceptíveis (o exemplo dos tunídios). E esses dentes por norma possuem uma inclinação no sentido do estômago.
Portanto a problemática das escamas para estes predadores não constitui qualquer problemática, simplesmente pela compensação da presença dos dentes do predador.
De forma inversa – A gaivota…não possui dentes. Os movimentos de deglutição para além de serem acompanhados pelo levantar da cabeça são acompanhados pelos peristálticos – forma dos músculos do esófago a “puxar” o alimento para o estômago.
…
Mas como o Ramiro diz, também nessa parte sou totalmente de acordo “De qualquer forma julgo que nunca há certezas absolutas em nada, e esta situação não é excepção”
Estamos sempre a falar de situações gerais ou de maior frequência no reino animal.
…é por isto e por outras que a pesca, não sendo uma ciência exacta, torna-se num fascínio, onde um sem número de teorias poderão provocar diálogos de horas a fio.
Um abraço

Duarte NNóbrega
Re: isca para pescar
Exactamente.sargalhão Escreveu:…é por isto e por outras que a pesca, não sendo uma ciência exacta, torna-se num fascínio, onde um sem número de teorias poderão provocar diálogos de horas a fio.

Cumprimentos.