Atrás do peixe cabeçudo
Anda o comandante pela noite
Mas de dia anda o bote
Não á pedra que não poite
Os pargos, sargos e demais
ás artes ficam agarrados
E ele sem descansar as varas
fica com os dedos enregelados
Lá vem um, de mansinho
Morder o isco dado
Com mestria, o comandante
O mantem bem içado
Esse quintais são dele
Não são teus nem meus
Mas ele á boa pessoa
E dispensa uma de Mateus
E para acabar esta lengalenga,
Ele percorre aquela encosta
Não é só para quem pode
É apenas para quem gosta
