Boas pescarias
Como já havia dito noutros tópicos, cá está a abertura deste na esperança de serem contadas situações em acção de pesca, que sejam engraçadas, insólitas e que de algum modo estejamos ligados, por exemplo numa pesca, com grupo de amigos e algo suceda a um deles, na pesca deles, etc.
Por isso cá vai a primeira, passada há mais de 30 anos.
Era eu ainda um “chavalo” novo, entre os 10 e os 15 anos de idade, quando acompanhado pelos meus pais e outros familiares, fomos até à praia da Figueira da Foz, o meu pai (já falecido), raramente ia para a praia, excepto, na hora de almoço, ficando a pescar num dos molhes e daquela vez fiquei com ele.
Montagem das canas, pois eram de elementos e a pesca que ele praticava era ao fundo.
Após alguns lançamentos, peixe já não recordo se existiram capturas e eis que passa uma embarcação, perto do molhe, que começa a rebocar o conjunto cana carreto, que vimos ir em direcção à água sem nada poder fazer, excepto gritar e esbracejar, a alertarmos a embarcação.
Inicialmente continuou o seu rumo, falando o Português corrente “cagando-se” nas nossas reclamações, gritos e no esbracejarmos.
Depois juntaram-se reclamações doutros pescadores ali apeados e a muito custo e com má vontade, o mestre do barco lá retornou e após ter recuperado a cana e carreto, entregou-a sempre a resmungar.
Fico a aguardar por outras situações.
Um abraço e boa continuação.
Braga.
CASOS INSÓLITOS, de preferência verídicos, em acção de pesca
Re: CASOS INSÓLITOS, de preferência verídicos, em acção de pesca
Acho que já contei isto em algum local, mas cá vai.
Há uns anos estava no Portinho da Areia a pescar carapaus à bóia com o pfzeca.
Por volta das 4 da manhã resolvemos arrumar a tralha. Como era costume fazer deixei a cana a pescar junto ao pontão enquanto arrumava os iscos e o restante material.
Entretanto oiço o Paulo (pfzeca) a gritar.
- Pá olha a cana.
Quando olho só tenho tempo de a ver entrar pela água a dentro.
Como tinha starlights na bóia e no fio deu para ver a cana debaixo de água a avançar para terra e na direcção de umas pedras que há no local. Entretanto ficou parada naquela zona.
O que fazemos, o que não fazemos... o Paulo lá se lembra que tinha uma cana de fundo no carro, montou uma chumbada e um anzol XXL. Ao segundo lançamento lá prende o anzol na cana que estava dentro de água.
Puxa, puxa, fio e mais fio (e eu a rezar para ter feito bem o nó que junta a linha ao carreto), entretanto lá se começa a ver a cana a vir, a vir. Até que fica em seco.
A cana, o carreto, a montagem e uma baila com cerca de um quilo. [-o< [-o<
Felizmente deu para recuperar tudo.
Moral da história, nunca mais deixei canas de bóia a pescar sozinhas, agora sempre que o faço mesmo por breves momentos arranjo forma de a prender.
Há uns anos estava no Portinho da Areia a pescar carapaus à bóia com o pfzeca.
Por volta das 4 da manhã resolvemos arrumar a tralha. Como era costume fazer deixei a cana a pescar junto ao pontão enquanto arrumava os iscos e o restante material.
Entretanto oiço o Paulo (pfzeca) a gritar.
- Pá olha a cana.
Quando olho só tenho tempo de a ver entrar pela água a dentro.
Como tinha starlights na bóia e no fio deu para ver a cana debaixo de água a avançar para terra e na direcção de umas pedras que há no local. Entretanto ficou parada naquela zona.
O que fazemos, o que não fazemos... o Paulo lá se lembra que tinha uma cana de fundo no carro, montou uma chumbada e um anzol XXL. Ao segundo lançamento lá prende o anzol na cana que estava dentro de água.
Puxa, puxa, fio e mais fio (e eu a rezar para ter feito bem o nó que junta a linha ao carreto), entretanto lá se começa a ver a cana a vir, a vir. Até que fica em seco.
A cana, o carreto, a montagem e uma baila com cerca de um quilo. [-o< [-o<
Felizmente deu para recuperar tudo.
Moral da história, nunca mais deixei canas de bóia a pescar sozinhas, agora sempre que o faço mesmo por breves momentos arranjo forma de a prender.
Re: CASOS INSÓLITOS, de preferência verídicos, em acção de pesca
Boas pescarias.
Presenciei um situação, quase idêntica, que em breve escreverei.
Boa continuação.
Braga.
Presenciei um situação, quase idêntica, que em breve escreverei.
Boa continuação.
Braga.
Re: CASOS INSÓLITOS, de preferência verídicos, em acção de pesca
Isso de perder canas ou quase perder canas tenho várias. Mas uma das que não esqueço foi por alturas de meados de Outubro há uns anitos atrás, em vésperas de um jantarzito (caldeirada na praia de Porto Dinheiro) organizado cá pelo Sítio. Estava eu completamante só à pesca na praia de Valmitão, surfcasting/fundo com 2 canas. A maré era grandita e eu fiz cerca da última hora e meia da vazante e cerca de 2 a 3 horas da enchente, à coca de algum exemplarzito de respeito (o mar era calmo e por vezes certos macanudos grandes entram ali por aquelas bandas). Como era dia de semana e portanto o trabalho está sempre à espera no dia seguinte, e a completa ausência de toques levaram-me a ir levantando 1 cana de cada vez, caminhar 10 a 15 mts para o lado do carro e voltar a lançar. Assim, ía sondando a praia toda ao mesmo tempo que me ía aproximando do transporte (isto possível porque não havia mais ninguém na praia). A páginas tantas, de repente cai um nevoeiro cerrado que me deixa com um alcance visual de 5 a 10 mts, o suficiente para distinguir os starlight das canas. A dada altura, num dos movimentos de reposicionar uma das canas, observo uma zona de grande coroa de areia misturada com um lajido de pedra a aparecer à superfície. Decido deslocar-me um pouquito mais longe (talvez mais 10mts) para evitar a pedra. Quando regresso para ir buscar a outra cana, procuro e volto a procurar... e... nada de starlight. "Bom" pensei eu "se calhar andei mais do que julgava", e continuei a caminhar. A dada altura começo a distinguir o vulto da mochila, e sabendo que a cana devia de estar na mesma direcção mas... só lá estava o lugar. Cairam-me os tintins ao chão e subiu-me o coração à boca! 
O primeiro pensamento que me trespassou foi " 
ROUBARAM-ME A CANA!!!" Olho para o mar e consigo divisar um starlight aos trambolhões no meio da água. Sei hesitar, entrei mar adentro, agarrei na cana e quando a levanto senti 3 puxões como nunca esquecerei, e a linha parte! 
De qualquer forma, as hipóteses eram menos que mínimas já que a linha estava enrolada na ponteira da cana (e partiu por aí) e o carreto tinha areia desde "as cuecas à gola da camisa". Bom, pelo menos recuperei a cana que estava a estrear (uma Daiwa Tournament 450) e o carreto (Shimano Titanus) 
. O ferro de suporte da cana nunca mais o vi 
. Isto acontece numa noite em que, como eu já disse antes, até aí não tinha tido qualquer toque. Talvez isso me levasse a ser um pouco displicente no ajuste da embraiagem, que apesar de aberta não estava o suficiente para responder a um ataque repentino de um qualquer "comboio" que por ali passasse. E estas coisas e outras semelhantes normalmente sucedem sempre que viramos costas ao material e nos distraímos. 
O primeiro pensamento que me trespassou foi " ROUBARAM-ME A CANA!!!" Olho para o mar e consigo divisar um starlight aos trambolhões no meio da água. Sei hesitar, entrei mar adentro, agarrei na cana e quando a levanto senti 3 puxões como nunca esquecerei, e a linha parte! De qualquer forma, as hipóteses eram menos que mínimas já que a linha estava enrolada na ponteira da cana (e partiu por aí) e o carreto tinha areia desde "as cuecas à gola da camisa". Bom, pelo menos recuperei a cana que estava a estrear (uma Daiwa Tournament 450) e o carreto (Shimano Titanus) . O ferro de suporte da cana nunca mais o vi . Isto acontece numa noite em que, como eu já disse antes, até aí não tinha tido qualquer toque. Talvez isso me levasse a ser um pouco displicente no ajuste da embraiagem, que apesar de aberta não estava o suficiente para responder a um ataque repentino de um qualquer "comboio" que por ali passasse. E estas coisas e outras semelhantes normalmente sucedem sempre que viramos costas ao material e nos distraímos. Re: CASOS INSÓLITOS, de preferência verídicos, em acção de pesca
Boas pescarias.
Pois é caro Ramiro, parece que os peixes põe o periscópio fora de água e aproveitam a altura em que estamos distraídos com algo, para ferrar o nosso anzol.
Boa continuação.
Braga.
Pois é caro Ramiro, parece que os peixes põe o periscópio fora de água e aproveitam a altura em que estamos distraídos com algo, para ferrar o nosso anzol.
Boa continuação.
Braga.
Re: CASOS INSÓLITOS, de preferência verídicos, em acção de pesca
Bem hoje já estou mais fresco, já dá para escrever... tenho algumas engraçadas, mas vou começar pelas que dizia...
Uma das mais engraçadas é a do pescador que o meu avô apanha... Já foi à mais de 10 anos, estava eu a pescar no pontão junto às casas da Cova Do Vapor(trafaria), e estava á mais de 3 horas sem sentir um toque... farto sentei-me numa rocha a apreciar o mar, nisto o meu avo sempre irrequieto, diz para mim olha vou lançar a cana para o outro lado, vou fazer um lançamento que vai parar a belém e desata a correr (sim literalmente a correr como se fosse marcar um penálti), e lá vai a chumbada, eu ri-me e tornei-me a virar para o mar, nisto no espaço de uns 10 segundos começo a ouvir o meu avô aos gritos, Filipe anda cá rápido este é dos grandes, já safamos o dia, e eu sem acreditar não me virava, ia-me rindo e pensava para mim "sim claro", até que ele não se calava, e rodo o pescoço, e só vejo a cana toda dobrada a ponteira quase que batia no chão, levantei-me feito louco, a dizer calma, dá linha, deixaõ cansar, e nisto(sei que parece parvoice, mas nunca olhei para a frente), começo a ouvir " ó VELHO Ó FILHA DA P..A, É ASSIM É QUE VOCÊS CEGAM UM GAJO, GRANDA CA...", E QUANDO OLHO VEJO UM PESCADOR DENTRO DUMA TRAINEIRA A ANDAR PELA TRAINEIRA AOS GRITOS COM A CAMISOLA A LEVAR PUXOES, E EU DIGO PARA O MEU AVÔ EPÁ APANHAS-TE O HOMEM, ABRE O CARRETO... ELE LÁ ABRIU, IA GRITANDO PARA O HOMEM " DESCULPE, EU JÁ SOU VELHOTE, NÃO PERCEBO MUITO DE PESCA, DESCULPE LÁ"...bem , o pescador encosta a terra cumprimenta o meu avô, e diz "pegue lá" e dá-lhe um linguado com mais dum kilo, lindo... e lá safamos a pesca.
Uma das mais engraçadas é a do pescador que o meu avô apanha... Já foi à mais de 10 anos, estava eu a pescar no pontão junto às casas da Cova Do Vapor(trafaria), e estava á mais de 3 horas sem sentir um toque... farto sentei-me numa rocha a apreciar o mar, nisto o meu avo sempre irrequieto, diz para mim olha vou lançar a cana para o outro lado, vou fazer um lançamento que vai parar a belém e desata a correr (sim literalmente a correr como se fosse marcar um penálti), e lá vai a chumbada, eu ri-me e tornei-me a virar para o mar, nisto no espaço de uns 10 segundos começo a ouvir o meu avô aos gritos, Filipe anda cá rápido este é dos grandes, já safamos o dia, e eu sem acreditar não me virava, ia-me rindo e pensava para mim "sim claro", até que ele não se calava, e rodo o pescoço, e só vejo a cana toda dobrada a ponteira quase que batia no chão, levantei-me feito louco, a dizer calma, dá linha, deixaõ cansar, e nisto(sei que parece parvoice, mas nunca olhei para a frente), começo a ouvir " ó VELHO Ó FILHA DA P..A, É ASSIM É QUE VOCÊS CEGAM UM GAJO, GRANDA CA...", E QUANDO OLHO VEJO UM PESCADOR DENTRO DUMA TRAINEIRA A ANDAR PELA TRAINEIRA AOS GRITOS COM A CAMISOLA A LEVAR PUXOES, E EU DIGO PARA O MEU AVÔ EPÁ APANHAS-TE O HOMEM, ABRE O CARRETO... ELE LÁ ABRIU, IA GRITANDO PARA O HOMEM " DESCULPE, EU JÁ SOU VELHOTE, NÃO PERCEBO MUITO DE PESCA, DESCULPE LÁ"...bem , o pescador encosta a terra cumprimenta o meu avô, e diz "pegue lá" e dá-lhe um linguado com mais dum kilo, lindo... e lá safamos a pesca.
Re: CASOS INSÓLITOS, de preferência verídicos, em acção de pesca
Boas pescarias.
Pois é Filipe a persistência, acaba sempre por trazer resultados.
Um abraço e boa continuação.
Braga.
Pois é Filipe a persistência, acaba sempre por trazer resultados.
Um abraço e boa continuação.
Braga.
Re: CASOS INSÓLITOS, de preferência verídicos, em acção de pesca
Boas pescarias.
Num dia de Verão, durante a noite, eu e um companheiro de pesca, dirigimo-nos até ao molhe norte, na Figueira da Foz, esticámos as canas, para iniciarmos a pesca com bóia fixa.
Tirámos uns peixes, mas a dada altura, eles desapareceram, mas continuámos a insistir, até o desânimo se apoderar do meu companheiro e consequentemente o desleixo originou o fio ficar presa às rochas.
Puxão, atrás de puxão e o fio partiu, ficando a bóia com o respectivo “starlight”, sobre a água e à tona.
Ele fez nova montagem, reinicia a pesca com novo lançamento, tendo a bóia permanecido durante vários minutos presa, mas a dada altura a bóia, que estava presa desaparece.
Não ligámos muito ao facto, pois situações idênticas, quantas vezes já tinham acontecido.
Continuámos a pescar e a dada altura o meu companheiro ferra um peixe, que começou a puxar fio do carreto, eis que ele já está a recuperar fio, começamos a ver a bóia fora de água, fio e mais fio, aparece outra bóia e fica com mais de 12 metros de fio, duas bóias, chumbos e anzóis, estando no do fio partido ferrado um robalo.
Dado a altura de fio, tive de descer às rochas, junto do molhe, para se conseguir tirar o robalo, que estava ferrado na montagem, que ele tinha perdido antes.
Ele recuperou o que havia perdido, tendo como prémio um robalo penso que com 1,5 Kg.
Boa continuação.
Braga.
Num dia de Verão, durante a noite, eu e um companheiro de pesca, dirigimo-nos até ao molhe norte, na Figueira da Foz, esticámos as canas, para iniciarmos a pesca com bóia fixa.
Tirámos uns peixes, mas a dada altura, eles desapareceram, mas continuámos a insistir, até o desânimo se apoderar do meu companheiro e consequentemente o desleixo originou o fio ficar presa às rochas.
Puxão, atrás de puxão e o fio partiu, ficando a bóia com o respectivo “starlight”, sobre a água e à tona.
Ele fez nova montagem, reinicia a pesca com novo lançamento, tendo a bóia permanecido durante vários minutos presa, mas a dada altura a bóia, que estava presa desaparece.
Não ligámos muito ao facto, pois situações idênticas, quantas vezes já tinham acontecido.
Continuámos a pescar e a dada altura o meu companheiro ferra um peixe, que começou a puxar fio do carreto, eis que ele já está a recuperar fio, começamos a ver a bóia fora de água, fio e mais fio, aparece outra bóia e fica com mais de 12 metros de fio, duas bóias, chumbos e anzóis, estando no do fio partido ferrado um robalo.
Dado a altura de fio, tive de descer às rochas, junto do molhe, para se conseguir tirar o robalo, que estava ferrado na montagem, que ele tinha perdido antes.
Ele recuperou o que havia perdido, tendo como prémio um robalo penso que com 1,5 Kg.
Boa continuação.
Braga.