Um amigo meu tem lá em casa estas antiguidades que eram do pai. Caso os conhecam, no tempo deles estes carretos eram alguma coisa de especial ou nem por isso.
Um deles é Espanhol de marca Sagarra e o outro é um Sofi e tem lá uma inscrição 1044, não sei se será o modelo
Já agora outra curiosidade!
Ele tem lá tambem algumas canas e todas elas tem os passadores em arame.
Como é que faziam nesse tempo?
Era preciso untar os passadores com algum lubrificante, por ex: vaselina, para proteger o fio ou os fios na altura eram do tipo "forte e feio"
Só para matar a curiosidade
Re: Só para matar a curiosidade
ATLANTIS Escreveu:Um amigo meu tem lá em casa estas antiguidades que eram do pai. Caso os conhecam, no tempo deles estes carretos eram alguma coisa de especial ou nem por isso.
Grandes máquinas Carlos. Aliás na certa ainda pescam, não têm é certo os requisitos das grandes máquinas dos dias de hoje, mas tiveram o seu tempo, e se na época estiveram à altura, não seria agora que não estariam.
Qt aos modelos, consulta aqui alguns
http://picasaweb.google.com/Ruitaxa/Col ... aDeRuiTaxa# ou ainda o blog dos Nostálgicos Sagarra http://www.sagarracarretes.blogspot.com/
Ab
Manel
Re: Só para matar a curiosidade
Viva Carlos
Quanto aos carretos o Manel já falou. As canas eu ainda tenho duas dessas, algures no sotão em casa do meu pai. Aquilo com a utilização , os passadores ganhavam um "verdum" ou "zebro" qualquer nome assim parecido e costumava-se limpar depois passar com uma lixa fininha e estava sempre a andar. Por vezes e quando se tinha paciência untava-se com uma massa que estivesse ali á mão. Quando se fazia isso não era para proteger a linha, mas os próprios passadores que eram corroídos com alguma facilidade pelo sal.
Antigamente era tudo mais pó bruto.
Cheguei a substituir todos os passadores mais que uma vez ao longo dos anos em que usei essas canas.
Quanto aos carretos o Manel já falou. As canas eu ainda tenho duas dessas, algures no sotão em casa do meu pai. Aquilo com a utilização , os passadores ganhavam um "verdum" ou "zebro" qualquer nome assim parecido e costumava-se limpar depois passar com uma lixa fininha e estava sempre a andar. Por vezes e quando se tinha paciência untava-se com uma massa que estivesse ali á mão. Quando se fazia isso não era para proteger a linha, mas os próprios passadores que eram corroídos com alguma facilidade pelo sal.
Antigamente era tudo mais pó bruto.
Cheguei a substituir todos os passadores mais que uma vez ao longo dos anos em que usei essas canas.
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Re: Só para matar a curiosidade
Meu caro:
Ainda tenho no activo dois Sofi iguais;provavelmente já não pescarei nenhum peixe igual a um que pesquei com um deles (corvina com 9,2?? kg),cana da india e mono 0,50,que se comprava em bobines de 1000 metros e pingalim amarelo de 120
com anzol quinado (também tenho ainda o pingalim ).
Quanto aos passadores,eram feitos na fábrica de celulose,com electrodos inox,depois de descascados
Ainda tenho no activo dois Sofi iguais;provavelmente já não pescarei nenhum peixe igual a um que pesquei com um deles (corvina com 9,2?? kg),cana da india e mono 0,50,que se comprava em bobines de 1000 metros e pingalim amarelo de 120
com anzol quinado (também tenho ainda o pingalim ).
Quanto aos passadores,eram feitos na fábrica de celulose,com electrodos inox,depois de descascados
Re: Só para matar a curiosidade
Também tenho dois carretos e duas canas desse tipo aqui por casa, eram do meu avô e do meu pai da ultima vez que foram usados ainda tiraram uma boas cavalas no molhe sul, mas já la vai algum tempo. Agora tenho apenas como recordação juntamente com a minha primeira cana e assim. Pode ser que um dia ainda tente pescar com um dos conjuntos...
Re: Só para matar a curiosidade
Por acaso tenho 3 sofis, que ainda utilizo quando vou a Aveiro aos congros, porque sei que com eles ou vem ou vem mesmo (pesca bruta), mas como é obvio não têm comparação com os carretos de agora que apesar de não terem a qualidade de material dos sofis, são de longe mais equilibrados. Quanto ás canas, eu utilizo canas em carbono para o buldo e boia, bastante mais leves mas que me vi á rasca para me habituar a elas já que estava habituado aos canelões, alias só pesco ao fundo com material de guerra, tenho 2 sportex mais curtas para ir a Aveiro, um canelão americano de 2 partes para pesqueiros que me tenha de deslocar mais longe e a minha favorita sportex inteiriça que utilizo para pescar por aqui, já que tem que ir no carro a fazer de antena, a esta troquei os passadores de metal por passadores em porcelana e não me estou a ver a pescar com outra ao fundo já que ela reboca tudo sem medo de ter algum azar.
Re: Só para matar a curiosidade
Obrigado a todos por responderem!
Estou a perceber, mas as linhas deveriam ter algum esforço extra mesmo com os passadores em bom estado, ou não?karva Escreveu:Viva Carlos
Quanto aos carretos o Manel já falou. As canas eu ainda tenho duas dessas, algures no sotão em casa do meu pai. Aquilo com a utilização , os passadores ganhavam um "verdum" ou "zebro" qualquer nome assim parecido e costumava-se limpar depois passar com uma lixa fininha e estava sempre a andar. Por vezes e quando se tinha paciência untava-se com uma massa que estivesse ali á mão. Quando se fazia isso não era para proteger a linha, mas os próprios passadores que eram corroídos com alguma facilidade pelo sal.
Re: Só para matar a curiosidade
Antigamente não se pescava com linhas finas como hoje. Era tudo de "zéro-grosso" para cima e a variedade das linhas era pouca. Uma das mais frequentes era a Perlon (da Bayer). Claro que mesmo assim, esses passadores davam grande desgaste às linhas. Quando apareceram os passadores com a anilha em porcelana, foi um grande avanço.ATLANTIS Escreveu:Obrigado a todos por responderem!
Estou a perceber, mas as linhas deveriam ter algum esforço extra mesmo com os passadores em bom estado, ou não?karva Escreveu:Viva Carlos
Quanto aos carretos o Manel já falou. As canas eu ainda tenho duas dessas, algures no sotão em casa do meu pai. Aquilo com a utilização , os passadores ganhavam um "verdum" ou "zebro" qualquer nome assim parecido e costumava-se limpar depois passar com uma lixa fininha e estava sempre a andar. Por vezes e quando se tinha paciência untava-se com uma massa que estivesse ali á mão. Quando se fazia isso não era para proteger a linha, mas os próprios passadores que eram corroídos com alguma facilidade pelo sal.