SEGURANÇA NO MAR - PARTE -1
Enviado: sábado dez 21, 2013 11:31 pm
Boas,
Como penso que é do conhecimento geral todos os anos acontecem vários acidentes relacionados com a pesca em geral seja em embarcação seja em terra, de praias, de arribas, em que companheiros pescadores perdem a vida, dai penso justificar-se este tópico que andava a preparar e que lamentáveis acontecimentos recentes fizeram apressar, por isso peço desculpa de alguns eventuais lapsos.
Devo aliás dizer, ainda que com toda a consideração e agradecimento devidos ao administrador do site por nos proporcionar este espaço, que nunca entendi porque é que no fórum não existe em destaque algo relacionado exclusivamente com a segurança no mar ou na pesca em geral.
Tenho reparado que muita gente desvaloriza esta questão pelo que convém dizer que a primeira coisa que se aprende em qualquer curso de segurança e sobrevivência no mar é que este é um meio hostil, o que, segundo creio, todos entendemos.
Pode-se traduzir em linguagem, ainda que muito simplista, por; Nós não somos peixes.
No mar podem acontecer as mesmas coisas que em terra má disposição, ataque cardíaco, doença súbita, quedas e por ai vai… sendo que a água não é o ambiente mais natural do ser humano e que o socorro tem grandes probabilidades de ser mais demorado, em especial, o socorro especializado.
Acresce a isto que no mar, sendo um ambiente líquido a sua reacção, reactividade à mudança de certos factores atmosféricos faz-se sentir muitas vezes de forma mais abrupta e violenta, sendo que aí o abrigo e a salvaguarda podem estar mais distantes.
Aos valentões e vivaços a sabedoria popular contrapôs um ditado bem antigo;
“Cautelas e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém”
Em termos legais, não sendo especialista na matéria, penso que será do conhecimento geral que devem obediência ao comandante da embarcação, ele é o responsável pela segurança da mesma bem como de todos a bordo e deve ter precisamente essa consciência, o caso não é para brincadeiras.
Os nossos antepassados foram aliás dos primeiros responsáveis por este instituto jurídico (conjunto de normas jurídica que regulam determinada matéria) cuja origem data da época dos descobrimentos e que não regula apenas a navegação marítima mas foi também, em grande parte, adaptado á navegação aérea.
Por toda essa ordem de razões, tendo conhecimento disto mas também pela experiência de bastantes peripécias, muitas ainda no tempo da total inconsciência, adoptei, como já referi noutros posts, desde que adquiri embarcação própria uma regra que obriga todos os tripulantes ao uso de um colete que eu considere apropriado.
Assim que a democracia exerce-se em terra todos podem escolher se aceitam as regras ou não, uma vez embarcados não existe dúvida sobre quem manda nem quem obedece, o que, aliás me acontece quando estou na situação inversa.
Continua....
Cumprimentos.
Como penso que é do conhecimento geral todos os anos acontecem vários acidentes relacionados com a pesca em geral seja em embarcação seja em terra, de praias, de arribas, em que companheiros pescadores perdem a vida, dai penso justificar-se este tópico que andava a preparar e que lamentáveis acontecimentos recentes fizeram apressar, por isso peço desculpa de alguns eventuais lapsos.
Devo aliás dizer, ainda que com toda a consideração e agradecimento devidos ao administrador do site por nos proporcionar este espaço, que nunca entendi porque é que no fórum não existe em destaque algo relacionado exclusivamente com a segurança no mar ou na pesca em geral.
Tenho reparado que muita gente desvaloriza esta questão pelo que convém dizer que a primeira coisa que se aprende em qualquer curso de segurança e sobrevivência no mar é que este é um meio hostil, o que, segundo creio, todos entendemos.
Pode-se traduzir em linguagem, ainda que muito simplista, por; Nós não somos peixes.
No mar podem acontecer as mesmas coisas que em terra má disposição, ataque cardíaco, doença súbita, quedas e por ai vai… sendo que a água não é o ambiente mais natural do ser humano e que o socorro tem grandes probabilidades de ser mais demorado, em especial, o socorro especializado.
Acresce a isto que no mar, sendo um ambiente líquido a sua reacção, reactividade à mudança de certos factores atmosféricos faz-se sentir muitas vezes de forma mais abrupta e violenta, sendo que aí o abrigo e a salvaguarda podem estar mais distantes.
Aos valentões e vivaços a sabedoria popular contrapôs um ditado bem antigo;
“Cautelas e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém”
Em termos legais, não sendo especialista na matéria, penso que será do conhecimento geral que devem obediência ao comandante da embarcação, ele é o responsável pela segurança da mesma bem como de todos a bordo e deve ter precisamente essa consciência, o caso não é para brincadeiras.
Os nossos antepassados foram aliás dos primeiros responsáveis por este instituto jurídico (conjunto de normas jurídica que regulam determinada matéria) cuja origem data da época dos descobrimentos e que não regula apenas a navegação marítima mas foi também, em grande parte, adaptado á navegação aérea.
Por toda essa ordem de razões, tendo conhecimento disto mas também pela experiência de bastantes peripécias, muitas ainda no tempo da total inconsciência, adoptei, como já referi noutros posts, desde que adquiri embarcação própria uma regra que obriga todos os tripulantes ao uso de um colete que eu considere apropriado.
Assim que a democracia exerce-se em terra todos podem escolher se aceitam as regras ou não, uma vez embarcados não existe dúvida sobre quem manda nem quem obedece, o que, aliás me acontece quando estou na situação inversa.
Continua....
Cumprimentos.