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Cana para "beach ledgering" 5 mts

Enviado: terça dez 03, 2013 8:52 pm
por bladerunner
Boas,

Procuro uma cana para "beach ledgering" 4,90 / 5,00 mts com acção até o máximo de 120 g e o mais leve possível. Alguém me pode aconselhar alguma?

Abraço

Re: Cana para "beach ledgering" 5 mts

Enviado: terça dez 03, 2013 9:07 pm
por pintassilgo
interessante...

Re: Cana para "beach ledgering" 5 mts

Enviado: terça dez 03, 2013 9:35 pm
por ffgsoares
Eh lá...! vais dedicar-te a uma nova técnica, vamos procurar um caniço bom pra isso, já vou dar uma volta na "rede" :join:

Um abraço :fixe:

Re: Cana para "beach ledgering" 5 mts

Enviado: terça dez 03, 2013 11:10 pm
por Zurc
boas.

Sei que há uma tubertini assim com essas caracteristicas, mas nao sei o modelo.
Vou ver se encontro...

Abraços

Re: Cana para "beach ledgering" 5 mts

Enviado: terça dez 03, 2013 11:12 pm
por Zurc
boas

Encontrei.

Foi rápido eu sei.

Cana Tubertini Cover Surface TSA 4.90m

Tamanho:4.90m
Acção:50-120g
Elementos:5+1
Comprimento Fechada:145cm
Tipo de material:carbono
Passadores:SIC
Porta-carretos:DPRS
Peso:400g

abraços

Re: Cana para "beach ledgering" 5 mts

Enviado: terça dez 03, 2013 11:17 pm
por DCautosport
BEACH LEDGERING

O “beach ledgerind”, em português podemos denomina-la de “pesca de lançamentos curtos”, termo de origem anglo-saxónico, é uma técnica especifica com origem no “surfcasting”, que ao longo dos tempos foi criando um estilo e uma identidade própria, a diferença centra-se no material e na técnica usada.

Muito praticada nas costas mediterrâneas do sul da Itália, França e Espanha, em Portugal o melhor local para se poder praticar esta modalidade é sem sombra de dúvida o Algarve, não quer com isto dizer que em casos pontuais não se possa fazer em outras zonas do país, quando o mar cai.

As diferenças não são abismais, e muitos apaixonados do “surfcasting” praticam-na regularmente com material ligeiro e mar calmo, centram-se nos lançamentos que são feitos a pequenas distâncias, isto é, como costumo dizer lançamos para debaixo dos pés.
Pretende fazer-se capturas em condições de mares calmos, ou pouco agitados, onde os fundos são pouco mexidos, quando as capturas são pouco produtivas com os grandes lançamento, onde na maioria das vezes o peixe nada em busca de alimento aproximando-se de águas pouco profundas, junto da zona que marca o limite da praia-mar numa faixa que se estende por cerca de 30 metros, mar dentro, onde exista um fundão, um canal, ou aproveitando a maré na vazante e acompanhando-a na sua vaza.


Podemos pescar nos areais das praias, em zonas rochosas, ou mistas da nossa costa mas sempre ao nível do mar.
Temos melhores oportunidades ao nascer do dia e ao pôr-do-sol, quando as águas estão escuras, podemos procurar capturas durante o dia, mas com águas límpidas e paradas as hipóteses são reduzidas.
É uma técnica que não requer uma particular preparação atlética, porque não são necessários os lançamentos para grandes distâncias, para além das ondas, como os praticados no “surfcasting”. Devemos praticar esta técnica, tal como referimos atrás, com mares calmos, pouca ondulação inferior a 1 metro, essa pequena ondulação terá de ser activa no fundo, o que fará com que os fundos sejam remexidos e o peixe seja atraído para esses locais em busca de alimento.
O equipamento de pesca deverá ser ligeiro, poderemos consoante a zona de pesca utilizar dois modelos de “canas”:

• uma “ligeira” com capacidade de lançar entre 10 e 40 gramas;
• outra “média” para lançamentos na ordem dos 40 a 120 gramas;

Com um comprimento compreendido entre os 3 a 3,5 metros e os 4,5 a 5 metros, de modelo duas a três partes de encaixe ou telescópicas, de fácil arrumação e transporte.

O “carreto” deverá estar equilibrado com a cana e ser também leve, eu prefiro os de bobine fixo e com o embraiagem frontal.

O “monofilamento” nunca irá além dos diâmetros de 0,45/0,50, mas os diâmetros mais utilizados nesta especialidade andam entre os diâmetros de 0,18/0,20 até aos diâmetros de 0,30/0,35, sendo conveniente usarmos monofilamentos de qualidade, e termos o cuidado de quando voltarmos da pesca cuidarmos da lavagem de todo o material em água corrente para retirar o sal, e após três ou quatro idas á pesca retirarmos o fio da bobine, passarmos o fio por um pano embebido em “vaselina líquida” quando da rebobinagem do mesmo. Esta manutenção elimina os resíduos de salitre e proporciona uma recuperação do fio, nomeadamente a nível da elasticidade.

As “chumbadas” que iremos utilizar poderão ter os mais diversos formatos, desde as redondas, piramidais, oblongas, achatadas ou mesmo as furadas, que nunca ultrapassarão as 100 gramas, consoante as canas que estivermos a utilizar.

O “isco” não diferencia do usado nas outras técnicas de pesca, a grande diferença centra-se na utilização mais de iscos moles, já que como os lançamentos são mais suaves a possibilidade do isco cair é diminuta.

Devemos mais uma vez pôr em prática os conhecimentos que temos sobre a zona onde vamos pescar, no campo das condições técnicas do pesqueiro como no alimento que as espécies ali procuram. Se estivermos numa qualquer praia de areia, o isco utilizado deverá ser à base de anelídeos, amêijoa, berbigão, e a multifacetada sardinha.

Fonte: Não são permitidos links para blogs



Portanto sem conhecer a prática... atrevo-me a dizer que uma cana para chumbadinha com acção até 120gr será uma boa opção!? que acham?

Re: Cana para "beach ledgering" 5 mts

Enviado: terça dez 03, 2013 11:20 pm
por Zurc
Boas.

Também tens umas canas da marca maver, mas não sei a facilidade com que se arranjam por cá.
Deixo-te o catálogo

http://www.maver.net/flip/catalogo_mave ... .html#70/z

Re: Cana para "beach ledgering" 5 mts

Enviado: terça dez 03, 2013 11:43 pm
por bladerunner
ffgsoares Escreveu:Eh lá...! vais dedicar-te a uma nova técnica, vamos procurar um caniço bom pra isso, já vou dar uma volta na "rede" :join:

Um abraço :fixe:
É isso Soares, falta-me uma cana que me permita uma pesca mais ligeira :fixe:

Abraço