Marés_Ano_1965
Enviado: sábado nov 23, 2013 5:54 pm
Os povos que viviam junto ao litoral do Atlântico notaram há muito tempo que o nível do oceano subia e descia duas vezes por dia, se bem que nem sempre à mesma hora, mas, no entanto, regularmente. Deram a este fenómeno, cujas causas desconheciam, o nome de «maré». Verificaram, porém, que havia uma certa relação entre as fases da Lua e as marés. Sabemos hoje que a causa principal das marés é a atração exercida, sobre a Terra e seus oceanos, pela Lua e pelo Sol (muito menos fortemente, porque está muito mais longe).
A maré ocorre, em geral, duas vezes por dia. Se a maré alta (preia-mar) for um dia às doze horas, será de novo alta à noite, pelas vinte e quatro horas e vinte e cinco minutos. Mais ou menos a meio do intervalo entre as duas marés altas, as águas recuam até ao seu nível mais baixo; é o que se chama baixa-mar.
Duas vezes por mês, na altura da Lua Cheia e da Lua Nova, o Sol, a Lua e a Terra estão alinhados; nessa altura, a atração da Lua e do Sol exercem-se na mesma direção sobre os oceanos, do que resultam grandes marés (as marés-vivas).
Nas duas épocas do mês em que vemos apenas metade da Lua (Primeiro e último quarto) o Sol e a Lua situam-se em ângulo reto em relação a nós; a atração exercida sobre a água do oceano está, portanto, no seu ponto mais fraco, pois se exerce em sentido contrário. É então que temos as pequenas marés chamadas marés-mortas.
A diferença de nível entre preia-mar e baixa-mar pode não passar de 30 a 60 cm em certos locais, mas pode também atingir 18 m noutros sítios.
Na opinião dos cientistas, são as dimensões do oceano, a sua forma e profundidade, que determinam, num dado ponto, a amplitude da maré.
Se inclinarmos uma tijela com água primeiro para um lado e depois para o outro, a água subirá de um lado oposto; mas o nível da água no centro da tijela é sempre o mesmo, qualquer que seja a maneira como inclinemos o recipiente.
Passa-se o mesmo com as bacias dos oceanos: se uma ilha se encontrar no meio do oceano, o nível de água aí pouco varia; pelo contrário, se uma bacia pouco profunda é limitada por uma zona costeira, a maré atingirá nessa zona o seu máximo.
In: Livro : O Mar . Lincoln Barnett . Editorial Verbo. 1965
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Boas Pescarias
A maré ocorre, em geral, duas vezes por dia. Se a maré alta (preia-mar) for um dia às doze horas, será de novo alta à noite, pelas vinte e quatro horas e vinte e cinco minutos. Mais ou menos a meio do intervalo entre as duas marés altas, as águas recuam até ao seu nível mais baixo; é o que se chama baixa-mar.
Duas vezes por mês, na altura da Lua Cheia e da Lua Nova, o Sol, a Lua e a Terra estão alinhados; nessa altura, a atração da Lua e do Sol exercem-se na mesma direção sobre os oceanos, do que resultam grandes marés (as marés-vivas).
Nas duas épocas do mês em que vemos apenas metade da Lua (Primeiro e último quarto) o Sol e a Lua situam-se em ângulo reto em relação a nós; a atração exercida sobre a água do oceano está, portanto, no seu ponto mais fraco, pois se exerce em sentido contrário. É então que temos as pequenas marés chamadas marés-mortas.
A diferença de nível entre preia-mar e baixa-mar pode não passar de 30 a 60 cm em certos locais, mas pode também atingir 18 m noutros sítios.
Na opinião dos cientistas, são as dimensões do oceano, a sua forma e profundidade, que determinam, num dado ponto, a amplitude da maré.
Se inclinarmos uma tijela com água primeiro para um lado e depois para o outro, a água subirá de um lado oposto; mas o nível da água no centro da tijela é sempre o mesmo, qualquer que seja a maneira como inclinemos o recipiente.
Passa-se o mesmo com as bacias dos oceanos: se uma ilha se encontrar no meio do oceano, o nível de água aí pouco varia; pelo contrário, se uma bacia pouco profunda é limitada por uma zona costeira, a maré atingirá nessa zona o seu máximo.
In: Livro : O Mar . Lincoln Barnett . Editorial Verbo. 1965
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