Enguia resistente
Enviado: quinta out 31, 2013 3:17 pm
Na terça à noite fui fazer uma pescazita para os lados do Freixo com o meu pai. Poucos ou nenhuns toques, mas isso também é o menos, o tempo passa-se bem no paleio e a dar banho aos casulos. Por volta da meia noite lá tiro uma enguia, tinha um tamanho razoável (não a medi, mas devia andar pelos 40cm) e deu uma boa luta cá fora para a libertar do anzol e meter no saco. Normalmente mal ponho as enguias a seco - e como elas costumam engolir o anzol - corto-lhes logo a cabeça, porque senão é um filme desgraçado para as desferrar. Não param quietas e enrolam-se em tudo, fica logo o estendal todo cheio de baba. Mas como esta estava presa pela beiça, foi mais fácil tirar-lhe o anzol e portanto entrou viva para o saco.
Isto passou-se por volta da meia noite. No último lançamento, ao recolher, ainda tive oportunidade de ver um robalito atirar-se ao casulo quando a montagem já estava a uns 4 metros da margem. Veio à tona de água e pimba!, ferrou o anzol!
Por volta da uma e meia lá decidimos vir embora. O meu pai levou a enguia, dentro dum saco plástico atado, e meteu-a no frigorífico até à manhã seguinte. De manhã a minha mãe pega na mocita para a preparar e qual não é o espanto dela quando retira a bicha do saco e ela está vivinha e a contorcer-se! Deu-lhe um banho de água fervida e então é que ela acordou, não parava quieta na cozinha!! Só quando o meu pai lá foi cortar-lhe a cabeça é que a coisa acalmou! Mesmo assim, ainda foi preparada com o corpo sempre em movimento. Incrível! Eu não presenciei a cena, mas deve ter sido engraçado.
Chapeau para as enguias, se há bicho duro e sobrevivente é este!
Eu sei que há espécies parentes desta nossa amiga que têm a capacidade de respirar fora de água. Mas a espécie das nossas águas desconhecia. Talvez o facto de ter estado no frigorífico a noite toda tenha feito o seu metabolismo abrandar e lhe tenha permitido entrar num estado de semi-hibernação e assim sobreviver tanto tempo fora de água e em temperaturas tão baixas? Ou esta espécie também sobrevive fora de água?
De qualquer forma, fica a curiosidade, bicho duro, este!
Isto passou-se por volta da meia noite. No último lançamento, ao recolher, ainda tive oportunidade de ver um robalito atirar-se ao casulo quando a montagem já estava a uns 4 metros da margem. Veio à tona de água e pimba!, ferrou o anzol!
Por volta da uma e meia lá decidimos vir embora. O meu pai levou a enguia, dentro dum saco plástico atado, e meteu-a no frigorífico até à manhã seguinte. De manhã a minha mãe pega na mocita para a preparar e qual não é o espanto dela quando retira a bicha do saco e ela está vivinha e a contorcer-se! Deu-lhe um banho de água fervida e então é que ela acordou, não parava quieta na cozinha!! Só quando o meu pai lá foi cortar-lhe a cabeça é que a coisa acalmou! Mesmo assim, ainda foi preparada com o corpo sempre em movimento. Incrível! Eu não presenciei a cena, mas deve ter sido engraçado.
Chapeau para as enguias, se há bicho duro e sobrevivente é este!
Eu sei que há espécies parentes desta nossa amiga que têm a capacidade de respirar fora de água. Mas a espécie das nossas águas desconhecia. Talvez o facto de ter estado no frigorífico a noite toda tenha feito o seu metabolismo abrandar e lhe tenha permitido entrar num estado de semi-hibernação e assim sobreviver tanto tempo fora de água e em temperaturas tão baixas? Ou esta espécie também sobrevive fora de água?
De qualquer forma, fica a curiosidade, bicho duro, este!