Para quem gosta de ler e tiver tempo leiam o livro HERÓIS DE MAR. VIAGEM À PESCA DO BACALHAU de Jorge Simões .
Este livro é o relato de um jornalista que acompanhou a pesca do bacalhau em 1941 durante a 2ª guerra mundial .
Para quem gosta de ler
- pesca no prato
- Mensagens: 475
- Registado: quinta mar 09, 2006 11:22 pm
Caro amigo esta era uma pesca muito ingrata, já vi um docomentário, eram largados em pequenos botes e tinham de se desenrascar, atestavam os botes quase até ir ao fundo, mas para alem do mar o nevoeiro era um grande inimigo, pois não havia gps e era abitual perderem-se no mar.
Era uma pesca muito dura e mais dura que isto só o caranguejo do alasca. Deve ser um bom livro.
Era uma pesca muito dura e mais dura que isto só o caranguejo do alasca. Deve ser um bom livro.
Não li mas vou ler.
Este Inverno , quando o mar bramia furioso, e as panelas fumegantes se abriam para deixar passar os aromas da Terra Nova, envoltos numas espinhas do mesmo com umas couves e batatas das areias de ilhavo,.Escutei as histórias de um velho lobo do mar , e viajei num dorie á deriva entre o nevoeiro cerrado e a sorte do seu guia ...De capote enfiado, os bacalhaus eram tão grandes que as suas mãos gretavam pela linha retesada do seu peso.... Ardiam muitos, veleiros, é verdade, principalmente por curto circuitos provocados pela humidade que pairava nos esconsos e sombrios labirintos do casco enquanto a tripulação dormia...
E quando o nevoeiro caía num remançoso mar , cada um era deixado á sua sorte,e para muitos o caminho de volta era o fundo do mar, ou num caixão .
Preferiam morrer no mar...do que morrer combatendo numa selva do que uma guerra que não era deles nem nossa....(Havia uma escolha possivel, ou a guerra do Ultramar ou o serviço nos bancos da Terra Nova)
Qual a milhor sorte e escolha??
Grandes vidas, tragicas sinas,.
Abraço
António Simões
Este Inverno , quando o mar bramia furioso, e as panelas fumegantes se abriam para deixar passar os aromas da Terra Nova, envoltos numas espinhas do mesmo com umas couves e batatas das areias de ilhavo,.Escutei as histórias de um velho lobo do mar , e viajei num dorie á deriva entre o nevoeiro cerrado e a sorte do seu guia ...De capote enfiado, os bacalhaus eram tão grandes que as suas mãos gretavam pela linha retesada do seu peso.... Ardiam muitos, veleiros, é verdade, principalmente por curto circuitos provocados pela humidade que pairava nos esconsos e sombrios labirintos do casco enquanto a tripulação dormia...
E quando o nevoeiro caía num remançoso mar , cada um era deixado á sua sorte,e para muitos o caminho de volta era o fundo do mar, ou num caixão .
Preferiam morrer no mar...do que morrer combatendo numa selva do que uma guerra que não era deles nem nossa....(Havia uma escolha possivel, ou a guerra do Ultramar ou o serviço nos bancos da Terra Nova)
Qual a milhor sorte e escolha??
Grandes vidas, tragicas sinas,.
Abraço
António Simões