Ó senhor Soares, as montagens são todas parecidas com as de surfcasting, e essa de 2 anzois também é.
João faz uma das que puseste mas de ter paciência para esperar por eles (os pargos)
Peço desculpa, mas ainda não tive tempo e não vai ser agora que vou responder, tenho de fazer montagens, dar uma vista geral por aqui e trabalho que cada vez é mais.
Mas vou responder, caso me esqueça, lembrem-me, desde já o meu agradecimento.
Eu já vi tudo ó Joões, fazer as montagens a malta faz o problema é o peixe querer morder o anzol
Tenho uma ideia ó João, vais colocar uma pequena tabuleta na montagem (peixada ranhosa, isto é só para pargos groumê)
Claro que as montagens são todas dentro dos mesmos modelos embora com as nuances para cada técnica de pesca mas, aquele modelo por acaso era igual a uma que tínha estado a falar com outro companheiro, precisamente para observar se o estralho de baixo teria menos tendência a subir e emaranhar-se no de cima.
ffgsoares Escreveu:Eu já vi tudo ó Joões, fazer as montagens a malta faz o problema é o peixe querer morder o anzol
Tenho uma ideia ó João, vais colocar uma pequena tabuleta na montagem (peixada ranhosa, isto é só para pargos groumê)
Vamos lá então dar a minha opinião, muito embora demorada.
Eu denominei as montagens de baixas, justas, altas e de rapar. As três primeiras têm a ver com a altura da última crossbead em relação à chumbada.
Comecemos então pela baixa e como diz a mensagem inicial, o último estralho, que fica mais próximo do chumbo, é mais comprido que o fio da madre, como já foi dito estralho de 40 cm e a madre da crossbead ao chumbo só tem 15 cm. Para pescas cujo peixe esteja mais junto ao fundo, dependendo do comprimento e aguagem o seu trabalhar, será sempre mais perto fundo, onde podem existir grandes e boas surpresas. Inconvenientes no fundo muito rochoso, pode ser prejudicial.
As montagens justas e repetindo a mensagem inicial, são aquelas em que o anzol do último estralho, está à altura do destorcedor onde é aposto o chumbo, roçando apenas o fundo. Porque sabemos que o peixe está no fundo, mas as prisões são constantes, esta tem a finalidade de algum modo evitar tanto essas prisões nas rochas e outras coisas no fundo.
A alta é aquela cujo último anzol fica a mais de 10 cm altura, acima do destorcedor onde é aposto o chumbo. Esta montagem é para quando o peixe está a comer mais em cima, no pesqueiro estão muitas choupas e podemos ter algumas surpresas duns pargos.
Sobre a explicação da montagem de rapar, o Manuel já a fez correctamente, exemplo: 50 X 50 X 45 X 35 (180 cm), estralhos com 45 X 40 X 35 de comprido de cima pra baixo, após um bom balanceamento consegue fazer umas boas distâncias e bem superiores a 10 m da embarcação. Portanto vamos ter o fio do carreto, chicote e montagem na diagonal, logo os estralhos ficam a funcionar quase todos na mesma altura.
Agora mais umas ideias, uma montagem baixa, pode ser transformada em alta e a alta em baixa, muito rapidamente.
Tendo uma montagem baixa, exemplo: 70 X 45 X 45 X 20 (180 cm), os estralhos a trabalhar a 40 cm, mas se o peixe está a vir só no anzol de cima, podemos de imediato transformá-la em alta, colocando a parte inferior no destorcedor do chicote e a parte superior fica junto ao chumbo.
Tendo uma montagem alta montada, exemplo: 50 X 45 X 45 X 50 (190 cm), os estralhos a 40 cm, verificamos que o peixe está a comer mais junto ao fundo, basta cortar uns 30 cm de fio no final da montagem e passamos a ter uma montagem baixa.