Mais de 500 kg de polvo dão á costa...

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Ramiro
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Re: Mais de 500 kg de polvo dão á costa...

Mensagem por Ramiro »

Pois, de facto a maior parte destas obras (neste caso pontões) nem sequer são objecto de um estudo concreto feito por quem perceba da poda. O resultado é uma grande alteração das correntes/influência das marés e por conseguinte da movimentação das areias. Há vários casos/problemas que vão ocorrendo pelos país fora, graças a estas obras feitas a olhómetro. Ah, e por cima desta marmelada temos ainda de contar com as alterações climáticas.

Por falar em alterações climáticas, vi um cartoon outro dia bastante satírico:

"Dois sujeitos à conversa sobre o estado do tempo ultimamente, e um deles diz:

- ... e o planeta está em aquecimento... fará se não estivesse!!" :122:
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aranha
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Re: Mais de 500 kg de polvo dão á costa...

Mensagem por aranha »

http://www.destakes.com/redir/6dd9c24a2 ... a91463e30c
Águas de Gaia recusa relação entre morte de polvos e ruptura no exutor marinho
17h06m

A empresa municipal Águas de Gaia refutou hoje, quarta-feira, que o morticínio de polvos numa praia daquele concelho tivesse resultado de uma eventual ruptura no exutor submarino de Miramar, assegurando que aquela estrutura nem sequer sofreu qualquer dano.

"Um mergulhador fez ontem [terça-feira] uma observação ao exutor. A aproximação não foi a desejável mas, pelo que viu, tudo aponta para que o exutor esteja a funcionar com normalidade", disse à agência Lusa o presidente da Águas de Gaia, José Maciel.

O responsável prometeu, contudo, uma reavaliação da estrutura "logo que as condições de mar estejam estabilizadas".

Análises efectuadas pelo Laboratório Nacional de Investigação Veterinária (LNIV) indicaram que os polvos - em número elevado - que deram à costa gaiense morreram devido ao excesso de água doce que correu para o oceano durante as fortes enxurradas que assolaram a região nos dias anteriores.

Na sequência, um estudante de Ciências do Meio Aquático do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar referiu, em missiva enviada à empresa Águas de Gaia e à agência Lusa, que havia "milhares de polvos" a viver nas imediações do exutor e equacionava a hipótese de terem morrido na sequência de uma ruptura nos tubos da estrutura.

O estudante Ricardo Ribeiro referia, a propósito, que na altura foi encontrado "um dos tubos que fazem parte do exutor submarino".

Nas declarações à Lusa, o presidente da Águas de Gaia confirmou o aparecimento de um tubo, que já foi recolhido numa operação complexa envolvendo uma giratória de 40 toneladas, mas sublinhou que o seu diâmetro era diferente dos que integram o exutor.

"O tubo encontrado tinha um diâmetro de 900 milímetros e os do exutor têm 800", explicou o presidente da Águas de Gaia, admitindo que a infra-estrutura tenha descido o Douro, na sequência dos dias de intensa pluviosidade.
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