Na Readers Digest deste mês (Outubro de 2009).
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Um exemplo a seguir
- pedrolourenco79
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- Registado: sábado jul 29, 2006 12:16 pm
Re: Um exemplo a seguir
Um Grande texto e um grande exemplo de como quando as coisas sao feitas com cabeça e sem ganacia até resultam...
Re: Um exemplo a seguir
Exacto. E este exemplo da Cornualha também existe noutras zonas do globo, todas com sucesso. A salvação da indústria de pesca (e portanto dos stocks de pescado) passa pelo regresso às artes antigas e selectivas, que com menos meios mas por tabela com menos gastos, consegue ser altamente sustentável e geradora de valor acrescentado. E como está implícito no artigo, enquanto os pescadores profissionais se mantiverem ao abrigo da "bananeira" dos subsídios e ficarem à espera que sejam os politiqueiros a resolverem os problemas, vão padecendo de morte lenta. Mas infelizmente ainda não entenderam que é necessária esta mudança, que à primeira vista pode parecer um retrocesso mas, como em muitas situações da vida, por vezes é necessário dar um passo atrás para dar-mos dois em frente.pedrolourenco79 Escreveu:Um Grande texto e um grande exemplo de como quando as coisas sao feitas com cabeça e sem ganacia até resultam...
Re: Um exemplo a seguir
=D> =D> =D> Excelente artigo e tb uma história de sucesso, comercial e de sustentabilidade.
No nosso pequeno país, com uma costa riquíssima e um enorme mercado Europeu, parece que ainda ninguém percebeu qual o caminho ...e continuamos a assistir impávidos e serenos á destruição dos nossos recursos
No nosso pequeno país, com uma costa riquíssima e um enorme mercado Europeu, parece que ainda ninguém percebeu qual o caminho ...e continuamos a assistir impávidos e serenos á destruição dos nossos recursos
Re: Um exemplo a seguir
Isto sim, é informar e ensinar. =D> =D>
Os bons exemplos, são para ser dados a conhecer.
Obrigado Ramiro, pela excelente informação!
Oxalá ela não fique por aqui, e dê origem a mais e mais exemplos semelhantes.
É possível acontecer, basta acreditar!
Um abraço
Os bons exemplos, são para ser dados a conhecer.
Obrigado Ramiro, pela excelente informação!
Oxalá ela não fique por aqui, e dê origem a mais e mais exemplos semelhantes.
É possível acontecer, basta acreditar!
Um abraço
Re: Um exemplo a seguir
Nao quero entrar em discussoes acerca, mas a nossa costa nem e nem nunca foi tao rica assim.
Independentemente da destruiçao por artes de pesca ou outras, a verdade e que embora o nosso mar seja muito grande, a verdade e que o nosso mar nao presta.
Ou melhor, temos muito mar, muita agua, mas mar bom e com aproveitamento temos pouco.
Eu sei que e confuso, mas basicamnete temos muita parra e pouca uva.
Os mares profundos nao teem nada, so agua. Nao ha luz, logo nao ha comida para herbivoros, logo nao ha herbivoros para carnivoros logo nao ha nada para a gente. Nem herbivoros nem carnivoros.
Independentemente da destruiçao por artes de pesca ou outras, a verdade e que embora o nosso mar seja muito grande, a verdade e que o nosso mar nao presta.
Ou melhor, temos muito mar, muita agua, mas mar bom e com aproveitamento temos pouco.
Eu sei que e confuso, mas basicamnete temos muita parra e pouca uva.
Os mares profundos nao teem nada, so agua. Nao ha luz, logo nao ha comida para herbivoros, logo nao ha herbivoros para carnivoros logo nao ha nada para a gente. Nem herbivoros nem carnivoros.
Re: Um exemplo a seguir
Aqui não se trata de entrar em discussões no mau sentido, mas sim de uma troca de opiniões de uma forma sadia.cable-man Escreveu:Nao quero entrar em discussoes acerca, mas a nossa costa nem e nem nunca foi tao rica assim.
Independentemente da destruiçao por artes de pesca ou outras, a verdade e que embora o nosso mar seja muito grande, a verdade e que o nosso mar nao presta.
Ou melhor, temos muito mar, muita agua, mas mar bom e com aproveitamento temos pouco.
Eu sei que e confuso, mas basicamnete temos muita parra e pouca uva.
Os mares profundos nao teem nada, so agua. Nao ha luz, logo nao ha comida para herbivoros, logo nao ha herbivoros para carnivoros logo nao ha nada para a gente. Nem herbivoros nem carnivoros.
Por mim, vejo as coisas de outro ângulo. Podemos não ter das águas mais ricas mas decerto não são (ou eram) assim tão pobres, já que frotas de outros países estão sempre "danadinhos para nos pescar".
Mas mesmo se assim não fosse, e conforme as suas palavras:
mais razão para sermos ainda mais cuidadosos na exploração desses recursos.temos muita parra e pouca uva.
Re: Um exemplo a seguir
Penso que já falei em tempos algures por aí num velho pescador que encontro por vezes nas falésias aqui perto de casa.
Entre várias histórias que ele já me contou, há uma que se repete, a razão (para ele) da falta de peixe.
- Cada vez há menos peixe, sabes porquê?
Olha em 1928 aqui em Peniche nem uma faneca havia, não havia peixe nenhum.
Vieram para aí uns arrastões franceses limparam os fundos, nada, não havia nada.
Agora ainda é pior, são menos mas são maiores. E os donos deles muitos estão lá dentro (entenda-se assembleia)
- Quando esses arrastões (os tais de 1928 - acho que é 1928 que ele diz) foram embora passado pouco tempo o peixe apareceu outra vez, e sabes porquê que não faltava?
Apanhávamos a maior parte do peixe à linha, um de cada vez, o pequeno voltava sempre para a água.
Agora matam grande, matam pequeno, não há nada.
Os barcos eram mais pequenos, a remos, nem sempre podias sair. O próprio mar fazia os defesos.
Só apanhávamos o necessário...
Sabes como é que se acabava com a raça humana? Ias a todas as maternidades e matavas todos os recém nascidos, ficavam só velhos como eu.
Agora pensem nas palavras deste velho pescador, que eu já pensei (e ouvi) várias vezes.
Abraço
Acerca do exemplo, mais um a apontar o bom caminho, penso que já estão alguns outros por aí no site. Pelo menos já falei deles.
Nomeadamente na Bretanha (salvo o erro) os Robalos pescados ao corrico e à linha (mão).
Na Galiza o peixe vendido pela Internet directamente pelos pescadores (possibilidade de vender o peixe antes deste ser apanhado e não há intermediários que ganha é o pescador).
Entre várias histórias que ele já me contou, há uma que se repete, a razão (para ele) da falta de peixe.
- Cada vez há menos peixe, sabes porquê?
Olha em 1928 aqui em Peniche nem uma faneca havia, não havia peixe nenhum.
Vieram para aí uns arrastões franceses limparam os fundos, nada, não havia nada.
Agora ainda é pior, são menos mas são maiores. E os donos deles muitos estão lá dentro (entenda-se assembleia)
- Quando esses arrastões (os tais de 1928 - acho que é 1928 que ele diz) foram embora passado pouco tempo o peixe apareceu outra vez, e sabes porquê que não faltava?
Apanhávamos a maior parte do peixe à linha, um de cada vez, o pequeno voltava sempre para a água.
Agora matam grande, matam pequeno, não há nada.
Os barcos eram mais pequenos, a remos, nem sempre podias sair. O próprio mar fazia os defesos.
Só apanhávamos o necessário...
Sabes como é que se acabava com a raça humana? Ias a todas as maternidades e matavas todos os recém nascidos, ficavam só velhos como eu.
Agora pensem nas palavras deste velho pescador, que eu já pensei (e ouvi) várias vezes.
Abraço
Acerca do exemplo, mais um a apontar o bom caminho, penso que já estão alguns outros por aí no site. Pelo menos já falei deles.
Nomeadamente na Bretanha (salvo o erro) os Robalos pescados ao corrico e à linha (mão).
Na Galiza o peixe vendido pela Internet directamente pelos pescadores (possibilidade de vender o peixe antes deste ser apanhado e não há intermediários que ganha é o pescador).