Boa tarde companheiros/as , decidi abrir um tópico acerca do lucioperca(sandro) dos pisões.
Sou muito assiduo nesta barragem, indo 2 a 3 vezes por mês lá pescar.Em anos anteriores tirei imensos luciopercas, mas para meu espanto este ano apenas pesquei 2 (em abril) e muito magros
O meu pai, custuma pescar de barco tb ao lucioperca nessa barragem, e das 5 vezes que lá foi apenas tirou 3....em anos anteriores tiravam aos 50 numa tarde
Com todos os pescadores que falei, todos se queixam do mesmo, NÃO SAIEM LUCIOPERCAS NOS PISÕES , ou seja, os que saiem (poucos) saiem super magros.
Pergunto se alguém tem ideia do que se passa , visto que eles se repruduzem penso eu, 4 vezes ao ano....
Boas pescarias e abraços
Sérgio Melo (Felgueiras)
Onde andam os lucioperca nos pisões?!
Re: Onde andam os lucioperca nos pisões?!
Reproduzem-se 4 veses ao ano?
Tenho muitas duvidas ou mesmo diria que com toda certeza que não é assim?
Acho que esse fenomeno é o que se passa em todo o lado, quando aparece uma especie relativamente nova numa determinada massa de agua, já se sabe é novidade, e a pesca torna-se intensiva reduzindo drasticamente a especie em questão
Tenho muitas duvidas ou mesmo diria que com toda certeza que não é assim?
Acho que esse fenomeno é o que se passa em todo o lado, quando aparece uma especie relativamente nova numa determinada massa de agua, já se sabe é novidade, e a pesca torna-se intensiva reduzindo drasticamente a especie em questão
Re: Onde andam os lucioperca nos pisões?!
Eles andam lá só que este ano está mais fraco para todo o peixe. O motivo não sei mas todos se queixam do mesmo.
O melhor mês é Maio, mas Setembro também é muito bom. Há que insistir e se não der para o ano pode ser melhor. Boas pescarias
O melhor mês é Maio, mas Setembro também é muito bom. Há que insistir e se não der para o ano pode ser melhor. Boas pescarias
Re: Onde andam os lucioperca nos pisões?!
Talvez se deva ao facto de a pesca a esta espécie se ter tornado muito intensiva e não selectiva: "50 de uma vez" é uma expressão sugestiva.
Aliás, muitas vezes os pescadores portugueses queixam-se de já não dar nada, mas por vezes esquecem-se que a pesca exagerada pode contribuir (ou pode ter contribuido) para essa situação.
Um pouco de moderação na pesca podia contribuir para a tornar mais compensadora no longo prazo, isto para espécies com alto valor gastronómico como o lucio ou a truta.
Claro que isto é apenas uma hipótese mas ouvi dizer que havia um ou outro pescador "desportivo" que chegava a pescar para vender. E há a possibilidade de se usar redes e outros dispositivos, segundo me disseram algumas testemunhas credíveis esse tipo de técnicas n desportivas são habituais na barragem, pelo menos já o foram.
Eu já frequentei muitas vezes os Pisões mas apenas para pescar uma espécie, que quanto a mim, tem muito mais valor desportivo do que o lucioperca, embora muito menor valor gastronómico (ainda bem), a carpa (carp fishing). Sou um adepto incondicional da pesca sem morte mas ao mesmo tempo considero que a presença de um predador como o lucioperca veio melhorar imenso a pesca às grandes carpas. A diminuição da sua população, a meu ver, é um factor negativo.
Esta barragem, apesar de por vezes ser muito maltratada (lixos, pesca abusiva, etc) tem um encanto muito especial e foi lá que quebrei o meu record de carpa-espelhos.
O factor que leva à grande saída desta espécie (lucioperca) prende-se com a qualidade da sua carne, penso eu. A movimentação de barcos chegava a ser impressionante... Cheguei até a aborrecer-me com a situação pois numa ocasião perturbaram o meu pesqueiro. Era uma dessas ocasiões de "50 de uma vez", e não muito grandes pelo que vi.
Eu sou favorável a que existam limites para a captura deste tipo de espécies pois penso que é mais justo e até melhora a qualidade da pesca desportiva, quer em termos de quantidade, quer de qualidade, sobretudo este ultimo aspecto.
Para determinadas espécies penso que a pesca sem morte é a via mais indicada.
Aliás, muitas vezes os pescadores portugueses queixam-se de já não dar nada, mas por vezes esquecem-se que a pesca exagerada pode contribuir (ou pode ter contribuido) para essa situação.
Um pouco de moderação na pesca podia contribuir para a tornar mais compensadora no longo prazo, isto para espécies com alto valor gastronómico como o lucio ou a truta.
Claro que isto é apenas uma hipótese mas ouvi dizer que havia um ou outro pescador "desportivo" que chegava a pescar para vender. E há a possibilidade de se usar redes e outros dispositivos, segundo me disseram algumas testemunhas credíveis esse tipo de técnicas n desportivas são habituais na barragem, pelo menos já o foram.
Eu já frequentei muitas vezes os Pisões mas apenas para pescar uma espécie, que quanto a mim, tem muito mais valor desportivo do que o lucioperca, embora muito menor valor gastronómico (ainda bem), a carpa (carp fishing). Sou um adepto incondicional da pesca sem morte mas ao mesmo tempo considero que a presença de um predador como o lucioperca veio melhorar imenso a pesca às grandes carpas. A diminuição da sua população, a meu ver, é um factor negativo.
Esta barragem, apesar de por vezes ser muito maltratada (lixos, pesca abusiva, etc) tem um encanto muito especial e foi lá que quebrei o meu record de carpa-espelhos.
O factor que leva à grande saída desta espécie (lucioperca) prende-se com a qualidade da sua carne, penso eu. A movimentação de barcos chegava a ser impressionante... Cheguei até a aborrecer-me com a situação pois numa ocasião perturbaram o meu pesqueiro. Era uma dessas ocasiões de "50 de uma vez", e não muito grandes pelo que vi.
Eu sou favorável a que existam limites para a captura deste tipo de espécies pois penso que é mais justo e até melhora a qualidade da pesca desportiva, quer em termos de quantidade, quer de qualidade, sobretudo este ultimo aspecto.
Para determinadas espécies penso que a pesca sem morte é a via mais indicada.
Re: Onde andam os lucioperca nos pisões?!
Os lucio-perca nos pisões estão a desaparecer devido á falta de alimentação , daí o facto de os poucos que se tem capturado estarem cada vez mais magros. O lucio.perca encontrou nos pisões um paraíso aquando da sua introdução: cardumes e cardumes de pequenas bogas , escalos e carpas. Mas o que é bom sempre acaba , e o lucio perca , para quem não sabe , ataca em cardume e mata tudo que consegue ferrar , seja para comer ou não. Por exemplo , um cardume de lucio-percas pode matar 100 bogas num unico ataque e apenas comer 20... o resto fica para estragar... assim sendo , e como todos sabem a DGRF não faz repovoamentos de ciprinideos a não ser de 50 em 50 anos , acabou-se a "mama" para os lucio-perca e como a unica alternativa,além da desova das carpas em Maio e Junho , é comerem a sua própria criação( segundo relatos de amigos que capturaram lucio-percas com alevins de lucio-perca no sistema digestivo) tem tendência a serem cada vez mais raros e cada vez mais magros. Desculpem a minha opinião , mas deviam era desaparecer de vez das nossas águas, o que, felizmente, a Natureza está a fazer por si mesma . O mesmo se está a passar no Rio Ave , onde tenho visto capturas de bogas e escalos ao fim de alguns anos em que os lucio-perca dominaram. Além do Ave e Pisões , o mesmo aconteceu em Vendas Novas , Salamonde , Paradela , Sezelhe , Caniçada , Cávado , Tâmega , Alto Lindoso... os lucio-perca praticamente exterminaram as espécies de pequenos ciprinideos. Eu como praticante de carpfishing não me posso queixar porque as grandes carpas não são afectadas por essa praga. Mas como ex-praticante de pesca aos ciprinideos com bóia , sou totalmente contra a introdução dessa praga nas nossas águas. Prefero mil vezes o Lucio , Truta ou achigã , ao menos esses só matam o que precisam para sobreviver.
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