Óleo de fígado de bacalhau
Re: Óleo de fígado de bacalhau
Antes de mais obrigado a todos pelas prontas ajudas prestadas nesta matéria de engodo ou isco (creio que se enquadra melhor como engodo) que é o óleo de fígado de bacalhau.
Esta minha questão surgiu, como já tinha referido, numa conversa entre mim e um outro colega de pesca (e foi a única vez que o vi) que era 1º maquinista e estava de férias, aproveitando para dar o gosto à cana (saíu uma grade para cada um nesse dia....!!!). Em geito de conversa foi dizendo que tinha visto (3 ou 4 anos antes) um "velhote" a mergulhar o casulo (já no anzol) dentro de um frasco, antes de efectuar o lançamento. Ficou intrigado pois enquanto os restantes pescadores (distribuidos pela zona onde se encontrava) não ferravam nenhum peixe, o amigo "velhote", nas calmas, ia dando nas douradas e alguns robalos. Face aos acontecimentos, dirigiu-se ao tal fulano, perguntando-lhe que era aquilo ao que obteve como resposta tratar-se daquilo que todos nós (pelo menos com mais de 40 anos) tanto gostávamos na escola primária - colher de sobremesa (a mesma para toda a classe) em riste, uma das mãos a tapar o nariz, uma laranja na outra mão e cá vai a dose do óleo do fiel (e saudoso) amigo, que cada vez é mais caro e com menos paladar.
O "velhote" acrescentou ainda (e isto como resposta ao amigo Ricarduu - quando referiu a farmácia - tratar-se de óleo processado ainda no navio de captura do bacalhau, o que torna mais difícil de ser encontrado (mas acabei por encontrar o danado).
Após o ter experimentado não notei nada de diferente, embora pese o facto de se terem verificado 2 situações que me levaram a fazer a pergunta neste fórum:
1ª - Desconhecia se haveria alguma técnica aquando da sua utilização (p.e. deixar a isca de molho de um dia para o outro, se só funciona com casulo e não com outra isca, etc.)
2ª - Aquando da experiência, estávamos em plenas marés vivas o que, eventualmente por força das marés, poderia atenuar ou até mesmo neutralizar o "tão agradável" aroma do óleo; diga-se em abono da verdade que este óleo (feito ainda no navio),facilmente se confunde com o óleo comercial para fritos (tipo Fula, Vêgê, etc. - côr dourada) e só se sente algum cheiro quando se coloca o nariz mesmo encostado ao gargalo da garrafa (mesmo assim, nada de horripilante).
Uma vez mais, o meu obrigado a todos pela pronta colaboração.
Esta minha questão surgiu, como já tinha referido, numa conversa entre mim e um outro colega de pesca (e foi a única vez que o vi) que era 1º maquinista e estava de férias, aproveitando para dar o gosto à cana (saíu uma grade para cada um nesse dia....!!!). Em geito de conversa foi dizendo que tinha visto (3 ou 4 anos antes) um "velhote" a mergulhar o casulo (já no anzol) dentro de um frasco, antes de efectuar o lançamento. Ficou intrigado pois enquanto os restantes pescadores (distribuidos pela zona onde se encontrava) não ferravam nenhum peixe, o amigo "velhote", nas calmas, ia dando nas douradas e alguns robalos. Face aos acontecimentos, dirigiu-se ao tal fulano, perguntando-lhe que era aquilo ao que obteve como resposta tratar-se daquilo que todos nós (pelo menos com mais de 40 anos) tanto gostávamos na escola primária - colher de sobremesa (a mesma para toda a classe) em riste, uma das mãos a tapar o nariz, uma laranja na outra mão e cá vai a dose do óleo do fiel (e saudoso) amigo, que cada vez é mais caro e com menos paladar.
O "velhote" acrescentou ainda (e isto como resposta ao amigo Ricarduu - quando referiu a farmácia - tratar-se de óleo processado ainda no navio de captura do bacalhau, o que torna mais difícil de ser encontrado (mas acabei por encontrar o danado).
Após o ter experimentado não notei nada de diferente, embora pese o facto de se terem verificado 2 situações que me levaram a fazer a pergunta neste fórum:
1ª - Desconhecia se haveria alguma técnica aquando da sua utilização (p.e. deixar a isca de molho de um dia para o outro, se só funciona com casulo e não com outra isca, etc.)
2ª - Aquando da experiência, estávamos em plenas marés vivas o que, eventualmente por força das marés, poderia atenuar ou até mesmo neutralizar o "tão agradável" aroma do óleo; diga-se em abono da verdade que este óleo (feito ainda no navio),facilmente se confunde com o óleo comercial para fritos (tipo Fula, Vêgê, etc. - côr dourada) e só se sente algum cheiro quando se coloca o nariz mesmo encostado ao gargalo da garrafa (mesmo assim, nada de horripilante).
Uma vez mais, o meu obrigado a todos pela pronta colaboração.
Re: Óleo de fígado de bacalhau
boa noite pessoal, estou querendo tirar uma duvida quanto a engodos , recebi de um amigo meu um liquido chamado ULTRABITE , que é usado como atrator de peixes tipo uma espécie de hormônio so que o odor é terrivel, alguem dos colegas já usou este produto? se usou gostaria de saber se serve para qualquer tipo de peixe , pois na embalagem diz que é para peixes de agua salgada. na embalagem diz que é fabricado no EUA, aguardor espostas , grato.
- BARROSOPESCA
- Mensagens: 641
- Registado: quarta jun 13, 2007 2:56 pm
Re: Óleo de fígado de bacalhau
não meti chumbo por dentro do plástico para aumentar a gramagemRamiro Escreveu:Não me digas que puseste hélio na "caixa de ar" para levantarem ainda melhor?BARROSOPESCA Escreveu:e os meus estão KITADOS![]()
Ando cá com umas ideias...qual o peso máximo que existe nessas chumbadas?






Re: Óleo de fígado de bacalhau
A ideia não é essa.BARROSOPESCA Escreveu:não meti chumbo por dentro do plástico para aumentar a gramagemRamiro Escreveu:Não me digas que puseste hélio na "caixa de ar" para levantarem ainda melhor?BARROSOPESCA Escreveu:e os meus estão KITADOS![]()
Ando cá com umas ideias...qual o peso máximo que existe nessas chumbadas?
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pois as que tenho são de 80g ,e assim com o chumbo por dentro do plástico chegava ás 120 gramas mais ou menos
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Quando e se houver novidades, eu digo.

Re: Óleo de fígado de bacalhau
Boas noites (ou bons dias, depende) caros amigos.
Curioso com a história do "Chumbo milagroso", fui à sua procura (por este forum) e encontrei (ao lado de uma faneca) o tema de discussão.
Mesmo ampliando a fotografia não consegui descortinar que chumbo se trata; desculpem a ignorância, mas será que me poderiam dar mais pormenores (característiscas e finalidade do seu uso) deste "aparelho".
Obrigado.
Curioso com a história do "Chumbo milagroso", fui à sua procura (por este forum) e encontrei (ao lado de uma faneca) o tema de discussão.
Mesmo ampliando a fotografia não consegui descortinar que chumbo se trata; desculpem a ignorância, mas será que me poderiam dar mais pormenores (característiscas e finalidade do seu uso) deste "aparelho".
Obrigado.
Re: Óleo de fígado de bacalhau
O chumbo chama-se temolino.
A finalidade é pescar na pedra, é talvez o chumbo mais indicado para esse tipo de pesca uma vez que prende pouco.
A finalidade é pescar na pedra, é talvez o chumbo mais indicado para esse tipo de pesca uma vez que prende pouco.

Re: Óleo de fígado de bacalhau
Eis o manganão.
Este chumbo (temolini) traz algumas vantagens na pesca na pedra, entre as quais:
- Depois de lançado, podemos folgar um pouco a linha e ele terá a tendência de se levantar (graças à caixa de ar dada pelo tubo acoplado, levantando também o estralho do fundo).
- A recuperar, terá a tendência de subir e passar por cima das pedras.
Este chumbo (temolini) traz algumas vantagens na pesca na pedra, entre as quais:
- Depois de lançado, podemos folgar um pouco a linha e ele terá a tendência de se levantar (graças à caixa de ar dada pelo tubo acoplado, levantando também o estralho do fundo).
- A recuperar, terá a tendência de subir e passar por cima das pedras.
- Anexos
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- Chumbo Temolini
- TEMOLINI.jpg (6.66 KiB) Visto 273 vezes
- BARROSOPESCA
- Mensagens: 641
- Registado: quarta jun 13, 2007 2:56 pm
Re: Óleo de fígado de bacalhau
agora percebiRamiro Escreveu:Eis o manganão.
Este chumbo (temolini) traz algumas vantagens na pesca na pedra, entre as quais:
- Depois de lançado, podemos folgar um pouco a linha e ele terá a tendência de se levantar (graças à caixa de ar dada pelo tubo acoplado, levantando também o estralho do fundo).
- A recuperar, terá a tendência de subir e passar por cima das pedras.
