Cortejo juntou 60 mariscadores em Sines

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aranha
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Cortejo juntou 60 mariscadores em Sines

Mensagem por aranha »

Cortejo juntou 60 mariscadores em Sines pelo uso de utensílios tradicionais
27.09.2008 - 09h47 Lusa
Perto de 60 mariscadores alentejanos e algarvios participaram ontem ao final da tarde num cortejo pela cidade de Sines para contestar a proposta de alteração à lei da apanha de bivalves e defender o uso dos utensílios tradicionais.

"Percebe e mexilhão: viva a nossa tradição!" ou "Mar privado, não obrigado" foram algumas das frases de luta entoadas pelos participantes da manifestação, que seguravam bandeiras pretas e faixas com palavras de contestação.

O cortejo partiu pouco depois das 19h00 da Praça da República, no centro da cidade, percorrendo algumas das principais artérias e culminando frente ao Centro de Artes de Sines (CAS), onde decorre desde quinta-feira a Conferência Internacional do Percebe, organizada pelo Laboratório de Ciências do Mar da Universidade de Évora.

Os pescadores contestam a alteração proposta para a portaria 868/2006, que define as quantidades máximas permitidas para a apanha de marisco, assim como a proibição do recurso a utensílios na captura.

"Nós não vamos desistir", reafirmou no final Carlos Carvalho, porta-voz das comissões de pescadores das costas alentejana e vicentina, apoiado pelos presidentes da Assembleia Municipal e Junta de Freguesia de Sines, além de Miguel Tiago, do grupo parlamentar do PCP. O político prometeu levar o assunto à Assembleia da República em breve, pedindo a todos os partidos que se pronunciem sobre a matéria.

Definindo o movimento como "apartidário", Carlos Carvalho explicou que a alteração à referida portaria, há muito prometida pelo Governo, tarda e contempla medidas que os mariscadores consideram ser ainda "insuficientes".

Actualmente, a lei determina que na área do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina apenas possa ser apanhado meio quilo de percebe por dia, por cada pescador, sem o recurso a quaisquer utensílios.

Para os mariscadores, a quantidade permitida devia rondar os dois quilos. "Só querem passar a permitir o uso de uma faca de mariscar ou um camaroeiro para apanhar no máximo um quilo de percebe e os polvos têm de ser apanhados à mão", apontou.

A distribuição de licenças profissionais, maioritariamente atribuídas a pescadores de Aljezur e Vila do Bispo, é também criticada por Carlos Carvalho, que defende que a concessão "não deve ser feita sempre aos mesmos, mas antes dar primazia aos que só fazem vida do mar".
http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... id=1344138
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Carpa Real
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Re: Cortejo juntou 60 mariscadores em Sines

Mensagem por Carpa Real »

Como tudo neste país actual é mais uma dose de triste folclore... :twisted: :twisted: :twisted:

Carpa Real
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PCrat
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Re: Cortejo juntou 60 mariscadores em Sines

Mensagem por PCrat »

É pá eu não soube dessa, mas apoio será que esses gajos lá do poleiro sabem o que são percebes? ou Lapas ou os outros bichinhos que usamos como isco... devia ser preciso unhas de aço para apanhar isso á mão, acho que vou abrir uma industria paralela ás unhas de gel :D :D :D introduzir unhas de aço :lol: =D> =D> =D> ganda invenção vou registar a patente :D :D
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