Caros, peço uma orientação na compra de peixe. Tenho visto bastante robalo na(s) praça(s) (Lisboa) ultimamente. Tanto quanto sei observar parece-me peixe do mar. Estamos na altura dele, certo? É que o preço (baixo) faz-me desconfiar um pouco.
E quanto a cherne? tem havido alguma coisa nos mercados? A que preços?
Agradeço imenso alguma ajuda a um consumidor que adora peixe, já teve algumas (poucas) experiências em pescarias, e tem (tenho) dois putos com 2 anos e meio que adoram bom peixe fresco!
Abraços,
Zé Pedro
Já agora partilho a forma como o preparo para congelar: Cabeça e rabo cortados e congelados à parte. Ambos cozinho na panela de vapor, por não mais de 10 minutos. Sirvo o peixe regado com bom azeite e um pouco do limão. Acompanha com arroz branco (de alho) e salada de alface e tomate. Vinho branco no copo, bem fresco. Sugestão: Dom Rafael. Bom em qualidade/preço.
Lombo: em filetes, sem tirar a pele. Corto pela espinha, até à barriga. Na maior parte das vezes (peixes de cerca de 3 kg) isto significa apenas escalar o peixe e deixar cada uma das metades pronta a usar. Quando vai ao forno pouso o filete, com a pele para baixo, por cima de papel vegetal, num tabuleiro. Só leva sal e um golpe de azeite. Forno a 150º, 10 a 15 minutos (pré-aquecido). Depois é dar-lhe mais azeite, um pouco de limão e alguma erva aromática que haja no frigorífico.
Os putos adoram!
Peixe no mercado
Peixe no mercado
Última edição por Robalete em sexta jan 21, 2011 4:59 pm, editado 1 vez no total.
Re: Peixe no mercado
No caso do Robalo, estamos na época forte da reprodução e o Robalo nesta altura encarduma. Esta situação é explorada pelos pescadores profissionais que os capturam recorrendo a redes. Ainda na passada 3ª feira, no porto de Peniche, o Robalo a ser descarregado era literalmente a pontapé. Como a oferta é muita, o preço desce a pique. Este ano não sei mas (por exemplo) em 2010, nesta altura do ano, o Robalo em lota desceu a menos de €2,00/Kg. Talvez se fossem mais 'inteligentes', escusavam de capturar Robalo nestas quantidades e com menos trabalho teriam um produto mais valorizado, para além de não sobre-explorarem a espécie. A ideia que o recurso é inesgotável ainda impera e quando se aperceberem poderá ser tarde demais (e os sinais são evidentes).
No caso do Cherne, não tenho prestado atenção e como tal não posso ajudar.
No caso do Cherne, não tenho prestado atenção e como tal não posso ajudar.